sexta-feira, 25 de maio de 2007

Vida de Irmão Pacômio

Oi Frei Paulo!!!!
Muito me alegrou sua carta...
Vc sabe que achei que o irmão tivesse morrido no verão???Não sei de onde tirei isso...Vou mandar rezar uma missa para ele,no dia primeiro de junho , quando farão 11 anos de seu falecimento...
Houve complicações respiratórias como eu imaginava, ele sofria muito com sua asma...uma pessoa extremamente sensível, que passou por tantas, viu tanta coisa , se expos tanto , foi afetado pelo ato primário da vida, a respiração....ele costumava usar uma bombinha e, sofria com isso...
Fico feliz em ter contribuído com algo em sua pesquisa, realmente eu sempre tive um afeto e admiração imensa pelo seu tio...Todo ano ele nos procurava e, tb qdo andei por Portugal...Inclusive lá em Portugal ele era muito conhecido , como Irmão Pacomio(acho que era assim..). as pessoas tinham uma admiração imensa por ele, aqueles que moravam em colonias portuguesas na Africa e, tiveram que sair de lá às pressas chegando em portugal sem nada(no governo de Salazar), não lembro a data...poxa isso é histórico e acaba-se esquecendo...
Eu tenho um primo portugues casado com uma prima(filha de irmã da mãe), eles moram aqui em Lajeado e , certa vez qdo o irmão esteve aqui eu levei-o até o primo que se lembrava do irmão nos tempos em que viveu em Moçambique.O seu tio fazia sucesso na Africa , com o paraquedismo, instrutor de cães e, com o profundo conhecimento das línguas e enfermagem...fez de tudo um pouco...

Bem , frei Paulo, sou grata em auxiliar , é uma maneira de resgatar a memória de uma pessoa altamente altruista, tão raro nesse mundo...

Uma pessoa que ganhava diamantes e pedras preciosas de Savimbi e, doava tudo e, sentava-se em um onibus para vir ao Sul e, à tantos lugares, se sacrificava em prol de doação, desprendimento...Um gde homem, nosso amigo querido..sinto saudades do irmão e oro para ele estar feliz e em paz, certamente está...

Um grande abraço , Rosane
Vc conseguiu falar com o padre no RJ, que vc me enviou o endereço .Gostaria que eu tentasse um contato?
Quanto à Cassia,podemos tentar procurar...O irmão pegava comida e, ou almoçava no colégio da irmãs, perto de sua casinha...como o lugar é pequeno, talvez conseguindo o telefone do colégio, vc teria como?
A Cássia há muitos anos me enviou cartão e convidando para visitá-la no RJ , perto de Búzios, vou ver se encontro algum contato dela...
os contatos com os irmãos na Puc seriam interessantes, ele , quando ía à poa se hospedava lá, inclusive o visitei lá e , tb no hospital São Lucas onde ele fazia seus exames...
Na África eu não saberia dizer se tem algo escrito...
Certa vez levei o irmão no colégio marista em Garibaldi e , havia um irmão que estava se restabelecendo , e que havia vivido tb na Africa, era amigo do irmão, não lembro o nome dele. Talvez algum irmão mais antigo do colégio possa saber...por falar naquele colégio, os irmãos de lá tem um licor fabuloso, que cura tudo(eles mantem segredo dos ingrediente, parece que são umas 100 ervas..)O irmào Cordeiro me presenteou com uma garrafa. Vc conhece esse licor?
Eu , devo ter ido na casa de sua mãe, vc não é de uma família que produz móveis???. o irmão considerava muito os parentes, fazia questã
o de visitá-los e , eu conhecí muitos em Garibaldi e arredores...
Vou ligar para D. Norma , sua mãe, pode deixar!Obrigado pelos contatos....

domingo, 20 de maio de 2007

Familia de Albino Zanatta e Florinda Tezza Zanatta

Familia de Albino Zanatta e Florinda Tezza Zanatta
Boa Noite Frei Paulo Meu nome é Débora e faço parte da familia Zanatta. Estou tentando montar minha arvore genealogica e gostaria de saber se o senhor pode me ajudar. Meus "nonos" são Albino Zanatta e Florinda Tezza Zanatta. Ele nasceu na cidade de Azambuja - SC. Os pais do meu nono, São Francesco Zanatta e Emilia Zanatta, da cidade de Piemonti - Itália. O que eu soube é que o cartório onde consta o registro de nascimento de Albino Zanatta pegou fogo e os documentos se perderam. Se o senhor puder me ajudar, fico realmente muito agradecida. Atenciosamente, Débora

quinta-feira, 10 de maio de 2007

História da Igreja da Penha e 1º aula na Vila da Quinta

NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA

Origem da invocação
Em 1434, Simão Vela sonhou que havia uma imagem guardada em algum monte. Cinco anos depois, encontrou a imagem guardada pelos franceses na guerra contra os muçulmanos
Milagres
Um camponês, percorrendo suas terra foi surpreendido por uma enorme cobra, pronta para dar o bote. Recorreu o camponês à Nossa Senhora e logo, sem saber de onde apareceu um jacaré que devorou a cobra, salvando assim o camponês.
Esse, em agradecimento, ergueu uma capela no penhasco de sua terra
Penha no Brasil
Penha foi trazida pelos português colonizadores.
A primeira capela foi inaugurada em 1558 no Espírito Santo, pelo franciscano Frei Pedro Palácios.
A segunda capela foi inaugurada em Irajá na Sesmaria dos Jesuítas, pelo capitão Baltazar de Abreu Cardoso, no Rio de Janeiro

Fundação da Matriz de Nossa Senhora da Penha na Quinta

Em 1903 foi lançada a pedra fundamental para a construção da Igreja sendo iniciada dos senhores Abdon Salies que doou o terreno e Antônio Paes Viera que trabalharam juntos com os demais moradores da Quinta para o levantamento da Igreja. O prédio ficou pronto em março de 1908.
De 1908 até 1912, foi concluída por dentro e por fora, e 21 de abril deu-se a sua inauguração, intronizando Nossa Senhora da Penha como sua padroeira.
A iniciativa de trazer Nossa Senhora da Penha como padroeira da paróquia foi dos senhores Francisco Guilhem e Otcaviano Molina.
A Santa foi doada pela Senhora Maria das Dores Pereira que fez vir do rio de Janeiro a bonita imagem esculpida toda em madeira de Nossa Senhora da Penha.
Mais tarde, em 1914 a igreja foi acrescida de 2 salas em sua laterais, a sacristia e uma sal para reuniões. Trabalharam para a construção dessa obra todos o povo da quinta presidido pelo Manuel da Silva Chuvas.
Para nós, paroquianos, é uma honra relembrar estes fatos de nossos antepassados, e é uma alegria maior trabalhar e participar da festa em homenagem a nossa querida padroeira.
Que Nossa Senhora da Penha abençoes os paroquianos e visitantes principalmente aqueles que participam de sua devoção, tomando parte nas festas, orações, missas, sacramentos e outros atos piedosos que garantem a vida eterna.

Agradecimentos


Nicola, Castanheira, Osório, Lima, Botelho, Brancão, Rocha, Almeita, Moita, Roderigues, Silva, Camargo, Duarte, Ferreira, Coelho, Cchein, Troca, Graça, Porto, Kubaski, Louro, Gomes, Marquettotti, Neves, Barragana, Costamilan, Ávila, Barroco, Farias, Donati, Souza, Mirapalheta, Cunha, Barros, Coimbra, Servi, Massena, Figueiredo. E outras que tenham demonstrado sua devoção a nossa padroeira, tomando parte na organização das festas, tríduos, e outros atos piedosos que merecem ser lembrados.

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA

Origem da Invocação de Nossa Senhora da Penha de França
Segundo o Padre Colonga, em “Nuestra Señora de la Pena de :Francia”, um peregrino francês de nome Simão Vela, em 19 de maio de 1434, descobriu em Penha de França – monte situado na serra do mesmo nome – na província de Salamanca, Espanha a milagrosa imagem de Nossa Senhora, tão célebre na cristandade. Segundo o peregrino, em seus êxtases, ouviu sempre uma advertência do Céu: “Simão, vela e não durma!” – pelo que passou a adotar o sobrenome de Vela, com o qual ficou conhecido. O monte onde foi encontrada a imagem é isolado e separado dos demais, e mais semelhante a uma penha, pelo que sem dúvida, dela recebeu o nome que hoje tem. Posteriormente, no vale formado pelas serras da Gata e suas vizinhas, e bem próximas ao monte onde foi descoberta a imagem, os carmelitas, no ano de 1599, ergueram o célebre Santuário de lãs Batuecas, A tradição popular, porém, é mais, precisa, pois diz que o peregrino Simão Vela, recolhido a um mosteiro da Ordem Franciscana, na aldeia de Puy, quando ainda se encontrava na França, tivera conhecimentos em sonhos de que uma imagem de Nossa senhora estava escondida em uma serra qualquer da Espanha. Em sua visão ouvira vozes celestiais que incentivava à procura da imagem perdida. Simão vela partiu então para cinco anos depois, descobriu a imagem da Santa, que ali havia sido deixada por franceses que haviam combatido contra os muçulmanos.

Os Primeiros Milagres atribuídos a Nossa Senhora da Penha de França
Conta à lenda que o primeiro milagre de Nossa Senhora da Penha de França, ocorreu no monte onde a imagem foi encontrada. Um grupo de fugitivos perseguidos por bandoleiros, invocou a proteção da milagrosa santa e obteve a graça divina de ser atendido. Tal percussão causou o milagre, na época, que logo atravessou a fronteira e a santa passou a ser venerada também em Portugal, onde em Guimarães vetusta cidade do Minho, ocorreu o segundo milagre e a aparição da mesma santa aos que a invocavam. Outros milagres de Nossa Senhora da Penha de França, registrados pela lenda ainda correm de boca em boca, em Portugal, e a própria cidade de Lisboa a venera em um templo que tem o seu nome, numa das suas mais populosas paróquias.

Origem da Veneração E Invocação da Santa n Brasil
A invocação e a veneração a Nossa Senhora da Penha de França, no Brasil, veio trazida pelos portugueses, descobridores da terra. Em fontes, diversas, colhemos Ermida em louvor a Nossa Senhora da Penha, foi erguida em vila Velha, na antiga Capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570, por frei Pedro Palácios, irmão leigo da Ordem dos Frades dos Franciscanos, natural da Espanha e fervido cultor da Santa. A segunda no Brasil, foi a da Penha do Irajá erguida em 1635, na, então antiga Sesmaria dos Jesuítas, pelo capitão Baltazar de Abreu Cardoso. (Dados colhidos no “Santuário Mariano” e em belos comentários de Dr. Vieira Fazenda). No “Santuário Mariano e História das Imagens milagrosas de Nossa Senhora e das milagrosamente aparecidas que se veneram em todo o Bispado do rio de Janeiro e Minas, e em todas as Ilhas do Oceano, de Frei Agostinho de Santa Maria, Ex-Vigário Geral da Congregação dos Agostinhos descalços de Portugal e natural da vila Extremos, Lisboa Ocidental, ano 1723”, encontramos essa ligeira referência à devoção de Nossa Senhora da Penha, no Tomo 10: “ ... que o capitão Baltazar de Abreu Cardoso, em um cabeço de rochedo, donde parece lhe deram o nome de Penha, fundou esta casa e Santuário; que tem um ermitão devoto que cuida muito do asseio do altar e da limpeza daquela casa; que a festa se realiza em 8 de setembro e que a ela acorrem, não só moradores daquele contorno, mas também da cidade; que a imagem é de roca e de vestidos e tem o Menino Deus nos braços; que desta devoção e desta Imagem faz memória o Rev. Pe. Miguel de S. Francisco na sua relação."




Referência à Invocação E Culto de Nossa senhora da Penha
José de Alencar, Bernardo Guimarães, Joaquim Manoel de Macedo e outros escritores, em alguns de seus romances, põem a invocação da santa, na boca de alguns de seus personagens. O Padre Manoel Barbosa, em seu livro “A Igreja no Brasil” edição de 1945, diz que, em homenagem à santa milagrosa, existem: “...Penha, no rio de Janeiro; Penha, em Vitória, Espírito Santo...” referindo-se a bairros (páginas 264); e sobre as festividades: ...”em Crato Ceará, Nossa Senhora da Penha 1º de setembro... “(página 267): Acerca de Paróquias com titulares, Santíssima Trindade, Pessoa Divina ou um Mistério: ... Penha I ... “ (pagina 269).Diz também, que “...a Santinha Virgem é titular de mais de mil paróquias brasileiras, com as seguintes invocações:... Nossa Senhora da Penha .19... “(página 239). Entretanto, não cita o Padre Manoel Barbosa, que paróquia são essas e nem lhes faz a mínima referência. Ainda na página 239, referindo-se à abolição de festas, diz: “Por decreto de 19 de fevereiro de 1918, nenhuma outra festa estabelecida por direito particular obriga, atualmente, os fiéis.” Etc. “Em vista dessa determinação, deixaram de ser festas de preceito: no rio de Janeiro, o dia de São Sebastião (20 de Janeiro): e na Diocese de Crato, no Ceará, os dias de são João Batista (24 de Junho) e Nossa Senhora da Penha (1de setembro). Não se refere o autor, às festividades da Penha no Ri de Janeiro e nem à razão de, conforme o Santuário Mariano, porque as festas que eram realizadas a 8 de setembro, inicialmente tenham passado para o dia 1 de setembro, inicialmente, tenham passado para o 1”domingo de outubro, prolongando-se até o 1 domingo de novembro, no Rio de Janeiro, e em 1 de setembro, no Ceará. Às outras paróquias, não faz referências o citado livro. Aliás, não encontramos essa informação nem mesmo no “Bosquejo Histórico”, distribuído pela Irmandade da Penha.

A Peregrinação de Nossa Senhora da Penha

Durante o mês de outubro, em que é venerada a milagrosa santa o bairro da Penha se enche de barraquinhas multicoloridas e engalanadas, onde se encontram cordões de amendoim torrado, de roscas e de balas que os fièis compram para usar em volta do pescoço, antes e depois de subirem os 365 degraus talhados na pedra, que conduzem à veneração da santa. A romaria é uma coisa assombrosa: velhos, moços, senhoras, crinaças, aleijados, defeituosos, todos vão prestas sua homenagem à Nossa Senhora da Penha, para pedir graças ou pagar as recebidas. A casa dos milagres é um atestado irrefutável da grande veneração e das graças concedidas aos que têm fé, pela milagrosa Nossa Senhora da Penha


Bibliografia
Revista: História de Nossa Senhora da Penha. Ed Brasil América Ltda. RJ. 1955




















VILA DA QUINTA MAIS DE UM SÉCULO DE HISTÓRIA

As raízes do nome QUINTA são bem mais antigas do que se possa imaginar. A localização de seu espaço físico já consta em um mapa elaborado por Manuel H. do Couto e Rey em 1777.

No mapa, a área correspondente ao distrito é denominada de QUINTA DO CAPITÃO MOR. Segundo consta a tradição – oral – a origem do nome QUINTA era uma enorme quinta de árvores frutíferas de uma residência que existiu na saída para a região do Taim. Tratava-se de uma grande casa, pára-peito em granito, com vestígios de mármore, com vestígios de mármore e um vasto portão em forma de arco. A residência desabou há mais de 15 anos. Seu estilo arquitetônico e o material utilizado nos remetem aos padrões de construções dos meados do século XIX.
A Quinta do Capitão Mor, local de moradia e feições militares/ administrativas, fazia parte de um sistema de ocupações territorial baseada nas antigas Sesmarias – sistema de concessões de terras-variando entre 10 a 13 mil hectares – da Coroa Portuguesa para ocupação e proteção de seus limites. Todos os campos do Povo Novo, Torotama e Taim estão relacionados ao nosso início de povoamento pelo Homem europeu, firmando assim a posse definitiva do território sul.
A geografia dos campos da Quinta esfacela-se ao longo do tempo com as continuas divisões de campos, vendas, permutas e heranças. No inventário de Sebastião José Castanheira, de 1862, a área que lhe pertencia foi dividida para herança em nove partes, de acordo com o texto da página 11 do inventário: “huma horta de arvoredo de fructas por um conto de réis – lugar denominado Quinta”.
As significativas mudanças estruturais viriam mais tarde, com o levantamento o traçado topográfico da futura estrada de ferro. Delineava-se, em 02 de dezembro de 1884, com a inauguração da Estação Férrea, um novo capítulo da organização urbana do distrito. O então povoado de escassas residências adotava o nome ESTAÇÃO QUINTA. Agora não seria mais uma rede de estâncias e árvores frutíferas o referencial histórico do nome herdado, mas sim, um suntuoso prédio de alvenaria de telhas de zinco que, no trajeto ferroviário, seria um ponto obrigatório de parada dos caminhos do sul.
Com a proclamação da República em 1889 e a constituição de 1891, esperava-se uma verdadeira revolução democrática no País, o que acabou não acontecendo. Sem a participação popular na prática, a política exercida na jovem República estava enclausurada em moldes monárquicos. Mulheres analfabetas e menores de 21 anos não votavam. Em compensação, um imenso eleitorado fantasma desfilava nas urnas do País e fora. Mortos que votavam votantes com duas seções, entres outros, garantiam assim a vontade da elite que governava o País. Esse domínio tinha por base uma extensa rede de relações, cujo ponto inicial estava na estrutura agrária, no latifúndio monocultor, na grande estância e na dependência entre trabalhadores e peões com os grandes fazendeiros ou senhores da terra. Era a representação eleitora manobrada pelo Coronelismo e pelos currais eleitorais que garantiram um longo sucesso ao regime. O Rio Grande do sul não era exceção na geo-grafia política do País. O Partido republicano Rio Grandense venceria uma guerra mais violentas que o País já testemunhou. Com duração de 31anos (1893 -1895), a chamada Revolução Federalista somou o número de 10 mil mortos.
A incipiente Estação Quinta contribuía com seus coronéis nessa ordem então dominante através de apoio logístico, sustentando basicamente na sua estrutura latifundiária circundante. Essa essência republicana convivia intimamente com as lideranças divididas entre capitães e coronéis. como Marcelino Pereira das neves, Trajano Lopes, Abdon Salis, Manuel silva Chuvas, José Bernardino Fonseca, Augusto Nicola e uma relação com mais de 70 nomes que faziam parte do Centro Republicano dos distritos rurais, com sede na povoação em 1909.
Na ordem ou na desordem, nas confusões fraudulentas, no livre trânsito, nas melhorias da Igreja, nas pontes ou estradas e nas posses, legais ou não, de terras passavam as bênçãos do poder local. As manifestações da política regional circulavam em nosso meio, no cotidiano da nossa vida social política. Tínhamos os sub-intendentes e sub-delegados, chefes maiores da organização distrital, que representavam o último contato com o povo e o eleitorado.
A povoação da Quinta cresceu nesse jogo de poder. Passava aos poucos a ser5 o contato inicial, e o entorno a ser o contato inicial, o entorno das ações políticas, centralizadas pela sua posição geográfica. Nossos chefes locais tinham suas origens monarquia e na escravatura. Pequenos estancieiros ou grandes latifundiários, não importava, tinham em sua base econômica as atividades pecuárias, circulavam no meio de favorecimento bancário e suas relações se identificavam com uma elite conservadora.
Fiéis aos seus princípios, inauguraram a Sociedade de Instrução e Recreio quinta, em 1903. Queriam um clube que disputasse de recreação, cultura e divertimento para a elite social quintense. Dinheiro, dignidade e pertencer à raça branca era o tripé básico para associar-se à Sociedade ou freqüenta-la.
Em 1906, surge o Jornal O Gaúcho, veículo dedicado aos interesses dos moradores da campanha. Em tablóide-formato adotado pela Folha de São Paulo modelo para aquele período, circulou entre junho de 1906 e abril de 1909.
Em 31 de dezembro de 1909, foi criado o 5º Distrito com o nome de Julio de Castilhos, pelo intendente municipal Dr. Trajano Augusto Lopes.
No início dos anos 1900, já funcionava a empresa de transporte de Quintino Machado e Manuel Cunha, que instituíram o pioneirismo de linhas regulares de três vezes ao mês ligando Quinta – Taim e Capilha-Santa Vitória, com sua diligência puxada por cinco cavalos e também a monumental fábrica de pentes em frente à Estação Ferroviária.
Respirava-se certo orgulho e indispensável sensação de que o melhor que havia fora do centro do Município estava aqui. O trem não só circulava com produtos ou passageiros, como também era o único meio de transporte viável naquele tempo. Circulavam também idéias e conhecimentos com uma rapidez estupenda quando comparadas às informações vindas pelos emissários a cavalo dos tempos passados.
Com a oficialização e a criação jurídica do distrito, surgiram o Cartório Distrital (1910), a Igreja de Nossa Senhora da Penha (1912), a Escola Agrícola, administrada pelos padres Josefinos que vieram da Itália para fundar o internato para alunos carente (1915), mais as casas de comércio e os hotéis que completariam o lugarejo perplexo e incomodado com o nome que lhes era estranho. Seu antigo nome foi retomado a partir de 1916 e oficializado em 1938, mas todos, no dia-a-dia, eram cidadãos quintenses.

Por Cledenir Vergara Mendonça
Acadêmico do curso de História da FURG
Jornal ECO DO INTERIOR publicação
mensal distribuição gratuita 2005 nº 1



















FRANCISCAMNOS CAPUCHINHOS NA QUINTA HÁ 25 ANOS

Vinte e cinco anos da presença dos Franciscanos Capuchinhos na Paróquia Nossa Senhora da Penha – Diocese do rio Grande – Vila da Quinta.

Tomamos posse desta paróquia em 24 de agosto de 1980, das mãos do então Bispo Diocesano, dom Frederico Didonet.
O primeiro pároco a aqui trabalhar foi Frei Antõnio Parisotto – em memória. Seu sucessor foi o Pároco Frei Vergelino Richette (1982 a 1988).
Estagiários: Frei Alcir Antônio Galina 1982, Frei Aldino Luiz Segala 1983, Frei Carlos Reis Freitas 1984. Vigário paroquial: Frei Sérgio Rosa (1985 a 1988) Nesse período, foram instituídas as comunidades: são Francisco de Assis - Vila Nova, Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora da Palma.
Pároco: Frei Carlos Jaroceski (1988 a 1991). Auxiliar: Frei Vilsom Piaza (1988), em memória. Estagiário: Frei Luiz Carlos Lunardi; (1989), Frei Jacir Zardo 1990, frei José Carlos Felisberto em 1991 – Época em que foi instituída a Comunidade Santo Antônio.
Pároco: Frei Leopoldo Ciprino (1992 a 1993); Vigário paróquia: Frei Luiz Carlos Lunardi (1992-1993).
Pároco: Frei Luiz Carlos Lunardi (1993-1996) Estagiários: Frei Luiz Antônio Pasinato 1993: Frei João Luiz Andrade Santos (1994) Frei Eudes Roque Zanon 1995; Período de instituição da Caomunidade Nossa Senhora de Fátima – Barra Falsa.
Pároco: Frei Eudes Roque Zanon (1996 a 1998). Estagiário: Frei Júlio Cezar Ribeiro (1996) auxiliar: Frei Olívio Dedordi (1998 a 1999)
Pároco: Frei Júlio Cezar Ribeiro (1998 a 2030 Estagiário; Frei Cláudio Rodrigues 2000. Período da instituição das Comunidades: Santa Clara – Serraria – Nossa Senhora Aparecida – Banhado Silveira época, já era prestado atendimento às três Comunidades da Ilha dos Marinheiros (São João Batista, santa Cruz e Nossa Senhora da Saúde).
Pároco atual: Frei Carlos Freitas, que tomou posse em 2003. Vigário paroquial Frei Júlio Cezar Ribeiro 2003. Estagiário atual: Frei Nedir Francisco Piovesan (2000). Momento em que as Comunidades Santa Cecília – Pesqueiro – Santa :Terezinha – lomba da Quinta- foram instituídas.
Devido à realidade climática de nossa cidade, optamos em realizar a comemoração jubilar (25 anos de presença dos :Freis Franciscanos Capuchinhos) na Festa da Padroeira de nossa Paróquia - Nossa Senhora da Penha, para lembrar os 90 anos da chegada dos padres Josefinos de Murialdo, bem como os 100 anos da construção do prédio. São três momentos fortes que vivemos no dia 24 de abril.
O passado foi cheios de realizações no campo missionário, envolvimentos sociais, educacionais e materiais (construções) de igrejas, salas de catequese, escola, salão comunitário, ajuda a família carentes...).
Hoje os desafios são múltiplos, devido à transformação da sociedade civil que repercute na Igreja, ou seja, criaram-se vários pastorais para responder às necessidades que o mundo de nos desafia. O povo cristão desta vasta Paróquia, que compreende dezesseis comuniodades em que de ponta à ponta tem uma extensão de 120 Km, vive um dinamismo profético de resistência devido a situação econômicas.
Os motivos destas comemorações nos animam a olhar para o futuro com coragem, vigor, alegria e compromisso com a causa do reino de Deus.
Parabéns aos paroqui8anos que acolheram com carinho os padres Josefinos de Murialdo e a nós , Freis franciscanos Capuchinhos. Paz e Bem
Frei Carlos Reis Freitas e Frei Nedir Francisco Piovesan
Jornal ECO DO INTERIOR – nº 02 16 de agosto de 2005

Nb: Atualmente é Pároco de Nossa Senhora da Penha - Frei Paulo Fioravante Zanatta.(2006 ...) Frei Estagiários: Frei Carlos Junior do Santos e Frei Roberson Chiaretin (2007...), cursando o ensino fundamental no colégio Lilia Neves.
ESCOLA JOSEFINOS; PROJETOS SONHOS... QUE FICARAM NO PASSADO
HISTÓRIA
Em 1914, a administração do município, através do Intendente municipal, Dr Nascimento, e o Bispo Diocesano de Pelotas, viabilizaram, com a Congregação São José, a fundação de uma escola agrícola. O objetivo era auxiliar na educação de crianças pobres e, ao mesmo tempo investir no desenvolvimento da agricultura na região. Nesse período a igreja de Rio Grande pertencia a Diocese de Pelotas.
Uma proposta inovadora na área educacional e, provavelmente, um projeto pioneiro na ação pedagógica e religiosa, sob o controle dos padres Josefinos no Brasil. A ordem era de Turim, na Itália, e os religiosos foram transferidos da Líbia (África) e dos Instituto Industrial para a Vila da Quinta . No dia 5 de Janeiro de 1915, chegaram os dois primeiros padres, começaram a missão no Rio Grande do Sul: Pedre Oreste Trombem e Giuseppe Longo.
Em fevereiro chegaram o padre Umberto Pagliane, superior encarregado da Escola, e o irmão Hermenegildo Guerrini.
No dia 21 de Abril de 1915, foi inaugurada a Escola agrícola na sede do extinto Posto Zootécnico, com uma área de 14 hectares. Hoje, está assim compreendida: à frente o Posto de Saúde e o Grêmio Esportivo Nacional e, ao fundo, a Usina de Asfalto.
Eles cultivavam mudas de árvores silvestres, frutíferas e ornamentais para consumo interno e comercialização. Diversas árvores frutíferas como videiras, pesseguesidros, romãzeiras, oliveiras e laranjeiras totalizam 300 pés de mudas, prontas para a lata de parreiras, com comprimento de 600 metros hoje, situadas na rua da usina de asfalto, no antigo horto municipal.
Hortaliças e vagem de leguminosas e cereais também eram cultivadas para as aulas práticas dos alunos ou para os experimentos e manejos técnicos das culturas então estabelecidas.
No começo, em 1915, a escola tinha 10 alunos internados e, paralelamente, era ministrada a aula municipal para alunos do sexo masculino, na qual os menores moradores da povoação da Vila da Quinta e do Instituto aprendiam elementos fundamentais da língua portuguesa, arithimeticu – assim era a escrita – e noções variadas na área da agricultura, perfazendo um total de 50 alunos.
Os propósitos de uma educação cívica e religiosa, alicerçada na moral cristã, tinha como meta fundamental a formação do caráter, O programa de preparação da Escola abrangia seis anos de ensino, divididos em dois cursos, o preparatório e o de capatazes sendo cada um deles com três anos de duração. Nos primeiros (professores e alunos) três anos, ensinavam português, arithimeticu, geografia, história do Brasil, caligrafia, desenho à mão livre, noções de fícica, química e artes manuais. Já no curso de capatazes, o referencial curricular era o da Escola de Engenharia de Porto Alegre. O modelo pedagógico era subdividido em módulos anuais: 1º Teoria, que seria a base de ensino como português, geometria, ciências naturais e desenho: 2º ensino Profissional, conhecimentos de semeadura, colheitas, poda, enxertos e experiências químicas / orgânicas, além de despesas, receitas e compilações de contas; 3º Zootecnia e Industria: raças de animais, coberturas, tratamentos externos, uso do método experimental e econômico, imunização, vacinas e soros. Nas industrias agrícolas, o aprendizado de enologia – preparo dos vinhos – atafonas, lacticínios, álcool, cidra e princípios de economia rural.
A educação passava por um refino estrutural jamais imaginado, pois ia do aprendizado tosco e limitado à capacitação profissional, em que distância e as dificuldades de acesso, além de não existir nenhuma prioridade de alfabetização, eram bem claras, para um projeto de experiências dos padres Josefinos que, na época, possuíam conhecimentos do mundo europeu. O índice de analfabetos ficava em torno de 70% da população rural.
Os padres Josefinos chegaram com sonhos, projetos, idéias, criatividade e investimentos públicos jamais vistos na região, com objetivos de aplica-los na escola. Apesar de tudo, o padre Umberto, talvez, tenha praticado o pecado de acreditar ao milagre da transformação. Em uma terra dominada por chefes locais, conservadores, coronéis e políticos descompromissados com a comunidade, com o tempo, rompeu-se a política da boa vizinhança. A administração da paróquia da Penha, criada em 1913, ficou sendo atendida pelos religiosos da ordem de são José, que abrangia a Igreja do Cassino, Taim, Quinta e Povo Novo. Portanto, um novo rumo evangelizador da igreja foi traçado. Passaram a funcionar o Apostolado da oração e Associação da Doutrina Cristã (catecismo), com as aulas da Escola Agrícola. Nessa época, em que foi criada a Boa imprensa, que propagava leituras e publicações da igreja católica no país, a qual criou um jornal chamado “Mensageiro Cathólico”. Caderno com relação dos alunos internos, Período entre 1915 e 1920
Entre tantas inovações estavam a Fabrica da Matriz, que cuidava dos bens da Igreja, digamos “Primor da Caridade”, uma espécie de pronto-socorro físico, moral e religioso aos pobres, doentes em suas residências. (Festa cívicas da Escola Agrícola em 1925. Jornal Mensageiro Católico da ordem de São José, editado entre 1916 a 1919. Segundo jornal editado na Quinta) Quem conheceu o Padre Umberto dizia que ele era um pouco homeopata, atendendo doentes da Ilha da Torotama ao Taim.
As transformações não foram só nas área da educação. Em 1922, a Ordem de São José de Murialdo deixou a Vila da Quinta. No entanto, nem a Escola, tampouco a Paróquia, estavam preparadas para a retirada dos Josefinos. Ainda não está claro o motivo da saída dos religiosos, mas estudos em andamento apontam para retaliações políticas da ação desagregadora do Partido Republicano, aliadas a lideranças locais interessadas na continuação do projeto da escola – porém, sem o seu cunho, religioso, então estabelecido.
O novo diretor nomeado pelo município, José Antônio Martins Carneiro, comandou a instituição até 1926, quando a Escola foi fechada definitivamente. Resultado: número reduzido de alunos, baixa qualidade no ensino, interferência política e prepotência administrativa fulminaram o projeto inovador que o município construíra.
Nos 90 anos da chegada dos Josefinos, a Banda Marcelino das Neves e seus instrumentos amarelos não se apresentaria, tampouco o Grupo de Teatro Fiasco com seu espetáculo dramático subiria ao palco, ou a equipe de ginástica faria apresentações para o público, tal como em tempos passados.
Foram sete anos de uma página de nossa história que, aos poucos, começa a ser resgatada. Os últimos alunos da Escola nos deixaram no ano passado: Marcolino Brancão e João Correia. Com eles, foram as últimas experiências narradas que estão arquivadas.
Do antigo prédio de dois andares e um conglomerado de oficinas e galpões, resta somente uma parede de 3x3 metros.
Nota: Existem trabalhos que estudam ou citam a presença da ordem de São Jose de Murialdo na Vila da Quinta, com visões e objetos de pesquisas diferenciadas. 1 – Araújo, Acienir Solano. Aspectos Históricos da Fundação Urbana da Vila da Quinta. Furg Cópia. Tese de especialização. 2 – Maier. Paulo Souza. Visão Histórica da Realidade da Comunidade de Nossa Senhora da Penha, Vila da Quinta. UFPEl, mimiografado, monografia, sem data. 3 – Mendonça, Cledenir Vergara. A Educação Distrital em rio Grande. Aspectos Históricos. Artigo não publicado 2004.
Por Cledenir Vergara Mendonça
Acadêmico do curso de História da FURG
Jornal ECO DO INTERIOR publicação
mensal distribuição gratuita 2005 nº 002
16 de agosto de 2005
















A PRIMEIRA AULA PÚBLUICA NA QUINTAEm 1889, com a instituição da República, o país começaria a mudar sua estrutura política e econômica.A chegada do colono e a pré-industrialização contribuiria para a retomada do ensino.A educação distrital constitui-se, de certa forma, com as ações do governo republicano, palas novas perspectivas e oportunidades do conhecimento.Em Rio Grande, a aula pública foi criada em 14/01/1820, no meio rural, através da lei nº 44 de 12/05/1846, na Freguesia do Povo Novo. Na Ilha dos Marinheiros, a primeira aula para o sexo feminino foi em 225/101831. No Taim, a educação chegou em 05/05/1873 e na ilha da Torotama em 1879. Nesses período, a povoação do interior ou nas fazendas de criação de gado, as pessoas desconheciam o alfabeto.O modelo econômico estava baseado na produção pecuária e com um nível de desenvolvimento que não exigia uma capacitação maior do assalariado.A pequena povoação da Quinta se inseriu no mundo do conhecimento assim: em 1899, surgiu a Escola Pública na Quinta, com a professora Antonia Albuquerque, que ministrava aulas só para as meninas e com o professor Rodolfo Orfino, com aulas para o sexo masculino.Em 1909 a professora da Estação da Quinta, Maria Iveta de ar4aújo veio transferida de Herval com sua irmã. Lilia de Araújo, que foi lecionar em rio grande. A professora Lilia, que casou com o Cap. Frutuoso das Neves, fazendeiro no taim, passava as férias na Quinta e teve dois de seus filhos aqui.Lilia Neves, nome usado após seu casamento foi professora no Bibiano de Almeida e no Juvenal Müler, falecendo em 07/03ler, falecendo em 07/0ofessosra no Bibiano de Almeida e no Juvenal Miller, falecendo em 07/03/1922, com 45 anos.Em 1915, surgiu a escola Agricola da Quinta, sob a direção dos padres Josefinos, estabelecida até 1922. Após, a administração da Escola ficou na responsabilidade do professor José Antônio Martins carneiro e de Olga Mendonça, sua esposa. Em 1927 surgiu a Escola Municipal da Quinta, no mesmo local da antiga escola dos padres, tendo como nova regente a professora Julieta de Melo Azambuja.Em 1939 foi colocado o nome de Lilia Neves na escola que trazia em seu bojo pequenas alterações e adaptações do currículo, oriundas das reformas educacionais dos estados ou do governo federal.Assim o "Grupo escolar Lilia Neves" começaria sua trajetória na formação e educação no 5º Distrito. Houve a troca do prédio,pois a infra-estrutura antiga e a de madeira incendiou.a escola Lilia Neves está no atual prédio desde 1961. Ampliou seu espaço, aumentou o número de alunos, houve trocas de direção e agora vira o século com ousadia e capacidade de sonhar.Sem os traumas do passado, mas com uma educação envolvente, crítica e que interage no seu meio social.Cledenir Vergara Mendonça

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Atas das reuniões no (Taim)

Ata de vistoria da Igreja da Penha e Igreja do Taim


Aos 13 dias de novembro de 2006 foram recepcionados na Paróquia Nossa Senhora da Penha, pelo Frei Paulo Zanatta, Frei Roberson Chearetin, Frei Carlos Junior dos Santos, Ivone Castaneira e Maria Vergara Mendonça acolheram as seguintes pessoas: Dom José Mario Strehoer, Verena S. Baldoni, Rita de Cássia Gnotsmann Veiga, Joaquim Vaz, Cláudio Dias , Ronaldo Cunha. João Blademir Lopes, Leonardo Gensen Salum O primeiro momento as pessoas foram apresentadas para o Pároco Frei Paulo Zanatta por Dom José Mario Stroeher e em seguida os Arquitetos e Engenheiros da Universidade Federal do Rio Grande FURG e da prefeitura Municipal do Rio Grande passaram a estudar os documentos que tínhamos em mão a respeito das respectivas obras vistoriadas. Num segundo momento os arquitetos subiram no forro da paróquia para ver a situação em que a obra se apresenta, verificou-se que os cupins estão danificando o madeiramento do telhado da Igreja. Por fim subiu-se pelo lado de fora do prédio, com o auxílio de uma escada. Foi tirada umas telhas e verificou-se que uma tesoura que sustenta o telhado está quebrada e que necessita urgentemente de reparos. Aproveitou-se o momento para registrar o fato com algumas fotografias que serão analisadas e encaminhadas para as autoridades competentes. Após a Comissão rumou para a Comunidade Nossa Senhora da Conceição do Taim e lá também viram a atual situação da Igreja. Foram acolhidos pelo Irineu Fonseca (zelador do templo) e pela professora Sônia Reis Oliveira e outras pessoas que estavam na comunidade para a celebração mensal. Os Arquitetos perceberam que está necessitando de uma restauração do Telhado, pois, o vento destelhou, e anda chovendo dentro estragando o trabalho que foi recuperado pela prefeitura Municipal do Rio Grande. A respeito do forro da Igreja está bastante bem conservado, pois o mesmo é novo. Quanto ao reboco está muito estragado, necessitando de reparos, pois, há muitas rachaduras que compromete a obra da Igreja. Os arquitetos comentaram que é necessário restaurar a fachada da Igreja que está muito comprometida, mas um bom reboco e colocação de um suporte (tipo vigas resolverá o problema). Os engenheiros disseram vão colocar um aparelho para medir se há correntes de águas subterrâneas que passam por baixo da igreja, deslocando areia e comprometendo a estrutura da mesma. Isso será uma forma de controlar as eventuais rachaduras internas que vem ocorrendo através dos tempos. Após foi lido um documento elaborado pela equipe técnica que também servirá de encaminhamento dos trabalhos de restauração da Igreja. Destacaram-se os trabalhos da arquiteta Jane Borguetti que se encontra em licença de saúde. O pedido de nosso Bispo a equipe técnica elaborará um documento das atuais condições do prédio Nossa Senhora da Penha e da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Taim. Dom José Mario Stroeher aproveitou a oportunidade para fazer uma celebração da palavra com o grupo de autoridades que estavam acompanhando-o. O grupo pensou registrar o momento batendo fotos Após Dom José, Leonardo Salum e Frei Paulo e Frei Carlos e a prof.ª Sonia, reuniram-se com a comunidade agendaram uma reunião para o dia 21 no horário 19hs com objetivo de organizar a festa de Nossa Senhora da Conceição do Taim no dia 8 de dezembro. A programação será detalhada no dia da reunião da comunidade. Após a Equipe das autoridades retornaram para Rio Grande e Frei Paulo, Frei Carlos e Maria Mendonça permaneceu no Taim para celebração da santa missa e também na Comunidade Santa Clara (Serraria) onde aconteceu a visita mensal e missa. Eu Frei Paulo Fioravante Zanatta lavrei a presente ata que vai assinada por mim e pelos demais.



Ata da reunião para preparar a festa da padroeira Conceição

Aos 21 dias de novembro de 2006 conforme tinha-mos combinado o Secretário Municipal da SMCAS Sr. Leonardo G. Salum e seu motorista Jorge Francisco Madruga passaram na paróquia de Nossa S.da Penha e foram recebidos por frei Paulo, Carlos, Robersom, Maria Mendonça e Elci Ferreira do CTG, e juntos de vã rumaram até a localidade do Taim. No Salão do Fernando às 19,30hs iniciou-se a reunião da comunidade, onde já estavam presentes 58 pessoas (lista de presença), sem contar as crianças e mais pessoas do meio ambiente e outras de Pelotas. O vereador Delamar Mirapalhetta, Vereador Jurandir Pereira que chegou depois. O Sr. Adilson da Madeirara Pinheirinho e outras pessoas já estavam nos aguardando. Frei Paulo desejou-lhes as Boas Vindas a todos os presentes. Num primeiro momento foi feita uma oração pedindo as graças de Nossa Senhora da Conceição para que tivéssemos um bom encontro. Frei Paulo apresentou as pessoas para a comunidade e seguir, leu a ata de visita do Nosso Bispo Dom José Mário com Arquitetos da Furg, depois passou a palavra ao Sr. Leonardo G .Salum que deu início a programação da noite. Num primeiro momento passou a palavra ao Vereador Delamar que fez uns relatos das dificuldades encontradas para a restauração da Igreja e também o processo que enfrentou na justiça na época que era vice-prefeito. Ele mostrou-se muito magoado com tudo isso e percebeu-se que abandonou tudo por que não teve forças de levar os trabalhos de restauração adiante. Falou do talude onde a Igreja está localizada e que ocorreu uma erosão muito grande e precisou fazer um trabalho muito grande para não permitir que a Igreja caísse. Depois disse que há um material chamado greda que é muito resistente não há problemas de correntes subterrâneas que carregam areia, provocando rachaduras no templo. O vereador Jurandir falou que aconteceu uma festa da Conceição Taim e chovia muito forte, porém em Rio Grande fazia tempo bom, pedia para que todos se dirigissem até lá. Depois o Sr. Leonardo tomou a palavra e disse que o objetivo é fazer essa programação, pois ela devolve a auto estima dos Tainenses. Dia 8 haverá missa às 18hs em honra da padroeira, que será preparada pela professora Sônia Reis Oliveira. Dia 9 celebração e bênção da saúde, e pedindo proteção da padroeira para os moradores da localidade. Dia 10 haverá uma procissão da faixa do Taim até a Capela com a imagem trazida da Penha que partirá na véspera levada pelos CTG. do Taim, pois o Pinto Bandeira estará com programação nesse dia, mas Sr.: Elci disse que não podia assumir compromissos em nome do CTG Pinto Bandeira, mas que levaria o assunto ao Patrão Marcolino Brancão. No dia 10 haverá missa e festiva campal e logo após a chegada da procissão. O Sr. Adilsom providenciará o palco e o transporte da imagem da Quinta até o Taim, também foi escolhido 4 casais para ser festeiros. As 12hs churrasco organizado pelo Sr: Darci Lessa, os detalhes o vereador Delamar entrará em contato com o Sr: Darci. Demais programação: Venda de pães e doces organizados pela Maria Mendonça, 15hs carreira na praia que será organizada por um Senhor que mora no Taim. Às 18hs haverá domingueira com som eletrônico, pois assim não haverá despesas para a comunidade. Sr. Leonardo G.Salum pediu sugestões para a comunidade do que necessitavam Pediram que passasse a máquina nas ruas do Taim, instalasse uns banheiros e também providenciasse segurança, pois o posto da Brigada Militar foi fechado. Ao final um Senhor pediu a palavra e queria um abaixo assinado para o retorno de a Brigada Militar no Taim. O Sr: Leonardo ficou de levar o comandante da Brigada Militar até o Taim para conversar com a comunidade. Depois passou a palavra para frei Paulo fazer encerramento do encontro. Feita a oração a Virgem da Conceição e canto em honra da mesma. Ao Final aproveitamos para agradecer a presença de todos e nos despedir da comunidade e retornar para a Vila da Quinta. A próxima reunião ficou marcada para o dia 4 de dezembro no horário das 18,30h Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.


Ata da terceira reunião preparatória da Conceição (Taim)
Aos quatro dias de dezembro de 2006, mais uma vez o secretário Leonardo Gensen Salum e seu motorista Jair Domingues passaram na Paróquia Nossa Senhora da Penha, e encontraram o Paulo Renato Ceroni e Frei Carlos, Roberson, Vila da Quinta, e foram convidados pelo Frei Paulo para tomar um café, e após dirigiram-se de Kombi até a localidade Nossa Senhora da Conceição do Taim. Chegamos juntos com o Coronel da Brigada Rasado e mais dois militares que o acompanhavam. O Vereador Delamar Mirapalheta, Secretário Deloir Arriecho e a Secretária Sônia:Tissot já estavam presente. Frei Paulo fez a oração inicial a pedido do Sr. Leonardo G. Salum e abençoou a imagem de Nossa Senhora da Conceição doada pelo Sr: Marino Martins dos Santos e a prof.ª Sônia Reis Oliveira. Após o Frei Roberson leu ata do último encontro. O Sr. Leonardo Salum muito ficou agradecido pela rapidez que o comandante Rozado respondeu a solicitação feita pela comunidade. O Sr: Leonardo Coordenou a reunião e apresentou a programação para a festa realizada no último encontro. Foi feita uma revisão na programação começando pelo Fernando que falou da dificuldade para realizar a penca na praia, e das dificuldades em passar a máquina para ajeitar a cancha de corrida na praia e também de conseguir cavalos para participar dos eventos.. Quanto à domingueira está tudo certo segundo Ana Paula e Éderson (nano). A tenda de doce vai sair segundo Marlene Padilha. O Churrasco está garantido disse o Vereador Delamar Mirapalieta, ,pois, já conseguiu 12 capões e uma vaca num total de 450 kg de carne que serão vendidos por ingressos. As pessoas pagam e depois receberão o prato num valor de 5 ou 6 reais. Também o Sr: Leonardo Gensen Salum disse que o Coronel Rozado garantiu o policiamento no dia da festa e o policiamento para o jogo de futebol, porém a comunidade dará a alimentação os policiais. O Vereador Delamar falou que as rádios já estão divulgando a festa e o vereador Jurandir Pereira está divulgado também nos seus programas. Será colocado ônibus para que as pessoas possam locomover-se até o Taim. A imagem de Nossa Senhora sairá da Vila da Quinta no dia 10 às 8,30hs da manhã e será conduzida pelo Senhor Adilson da madeireira Pinheirinho até a localidade do Taim. A comunidade vai discutirá a possibilidade de a imagem permanecer no Taim. A procissão terá início na Lancheria Mirim às 10,30hs. A secretária Sônia Tissot disse que vai ajudar a levar a Imagem da Conceição até o Taim. O Sr. Leonardo afirmou que Prefeito Janir Matos Branco estará presente a este evento promovido pela comunidade do Taim. Quanto à inauguração do colégio a secretária falou com as professoras para ser em outra oportunidade. O Secretário Deloir falou de colocar um mata-burro na entrada que acesso a praia, com possibilidade de contratar um pedreiro do lugar que é mais econômico, e o material e suporte técnico é fornecido pela prefeitura. O Secretário Salum, Sonia e Deloir retornaram o Rio Grande para outra reunião enquanto a reunião continuou coordenada pelo Vereador Delamar. O Vereador passou a palavra para o Coronel Rozado que pediu providências ao Secretário antes de se retirar para que coloque a antena para a comunicação da Brigada Militar. A antena que existia na Brigada era uma extensão do restaurante Zé. Disse o Coronel Rozado que a intenção é colocar policiamento 24hs, mas agora no principio é somente 12hs. O Comandante disse que o policial não deve criar porco, vaca e sim cuidar da segurança. Também falou da dificuldade em realizar os remanejo, pois, a defasagem é muito grande. Sería necessário na média de 2000 a 3000 militares por ano, pois, se aposentam 1000 por ano. Disse que o bem deve suplantar o mal que há. Também trouxe outros militares consigo para juntos lembrar os compromissos assumidos. Pessoas da comunidade disseram que a Brigada sempre foi muito atenta às reivindicações da comunidade. O comandante garantiu que deslocará um soldado e uma viatura logo que o sistema de comunicação ficar restabelecido. O vereador Delamar encarregou-se de tomar as devidas providências.. A comunidade pediu ao Comandante segurança para o veraneio no TAIM, devido a grande afluência de povo. Algumas pessoas disseram que o Taim ainda é calmo, mas não dá para descuidar da segurança. O Coronel Rozado disse que a comunidade ainda é honesta, e a cada ano está mudando. Garantiu o Comandante dizendo quando a comunicação estiver pronta o policial estará presente. O Pedrinho agradeceu a presença de todos os presentes e das autoridades. Frei Paulo também agradeceu e fez a oração final e depois cantou-se o hino de Nossa Senhora da Conceição e foi dada a benção para todos os presentes. Depois nos despedimos dos (34 pessoas lista de presença) e retornamos para a comunidade Nossa Senhora da Penha conduzidos pelo motorista Jair Domingos. Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.
Missa da Imaculada Coneição - Taim
Aos oitos dias de dezembro de 2006, dia de Nossa Senhora da Conceição. Foi combinado Sr Leonardo Gensen Salum da Secretaria Municipal da cidadania e Assistência Social, que enviou o motorista Sr: José Alfredo Terra passou na paróquia as 17,30 para apanhar Frei Paulo, Roberson, Carlos, Ivone Castanheira, Vilmar Pereira Cardoso e Terezinha Emilia Wojceichowski (tête). Junto nos dirigimos de Kombi até a localidade do Taim, para celebrar a Santa Missa. Na chegada fomos recepcionados pela comunidade na entrada da praça e foi dado uns vivas a Nossa Senhora da Conceição e para a comunidade. Após em procissão cantando e rezando e ouvindo música colocada por caixas de som e assim nos dirigimos até a Igreja Nossa Senhora da Conceição para celebrarmos a missa histórica da Conceição, após 13 anos que não se realiza mais missa naquela capela. A missa foi Coordenada pela professora Sônia Reis Oliveira. Na animação do canto Wilmar Pereira Cardoso e frei Carlos Junior dos santos e outras pessoas da localidade. Frei Paulo disse que “uma comunidade sem fé não tem futuro”. Que os valores da fé a gente herda da família, para isso é importante rezar em família e em comunidade.Nessa missa participara segundo lista de presença 54 mas o vereador Delamar Mirapaleata contou 70 pessoas. Havia muitas crianças que não assinaram. No momento das comunicações foi lida a última ata pelo frei Robersom por que o (Delamar não tinha os óculos consigo), e disse que não haverá ônibus especial mas o de linha que os que desejarem. Disse também o vereador que, a missa foi histórica por que há muito tempo não acontecia algo tão inédito naquela localidade. Frei Paulo Zanatta também pediu que todos assinassem a lista de presença para registrar para a posteridade esse fato.. Convidou-se para a bênção desse sábado que o Frei Carlos Junior dos Santos dará para os participantes da celebração e Frei Carlos permaneceu no Taim para organizar as liturgia e procissão desse domingo.Foi dada a bênção nos paezinhos para que todos pudessem participar desse momento importante da celebração. Posso dizer que fiquei emocionado em ver tanta gente rezando para mamãe nesse dia festivo apesar de não ser feriado. A mamãe sempre reúne os seu filhos ao seu redor e os encaminha para sei filho Jesus. Quem está perto de Maria com certeza está perto de seu filho Jesus. Após a missa aproveitamos para tirar uma foto história em frente da Igreja, para registrar esse momento inesquecível. Após a missa a imagem (pequena) saiu em procissão até a casa da professora. A imagem grande sairá neste domingo dia 10-12-2006 da vila da quinta às 9,hs para o Taim e será levada pelo Sr Adilson da madeireira Pinheirino. No final da celebração retornamos para a vila da quinta com a Kombi da prefeitura que foi gentilmente cedida pelo Secretário da assistência Social Leonardo Gersen Salum. Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.


Ata da Missa da Conceição

Aos dez dias do mês de dezembro de 2006, aconteceu a festa de Nossa Senhora da Conceição no Taim. Às 9,30hs Frei Paulo Zanatta, Frei Robersom, Ivone Castanheira e a Irmã Rosa Smaniotto foram de Carro da Paróquia até o Taim. Ao chegar encontraram a comunidade reunida esperando o frei Paulo Zanatta e comitiva no largo Pedro Cecere para dar inicio a procissão. Nossa Senhora da Conceição estava colocada na Camionete do Senhor; Adilson de Matias Madeireira Pinheirinho e quando chegou à santa no local houve queima de fogos e também durante a procissão. estavam as pessoas da comunidade cantando e rezando e atrás da procissão seguia o grupo de cavalarianos João de Barro do Curral alto e mais dois Ctg do Taim. O trajeto da procissão foi cantando e rezando e também soltando alguns foguetes. Ao chegarmos em frente da igreja havia o altar preparado pela professora Sônia, frei Carlos que permaneceu no Taim para a Bênção da saúde no dia 9-12-2006 e também pela comunidade. A missa iniciou por volta das 11,30hs e frei Paulo agradeceu o momento histórico de celebrar mais uma festa com a presença da padroeira dessa comunidade. Agradeceu todo esforço da comunidade em realizar essa bela festa. Maria haverá de recompensar a todos dando o grande presente que é Jesus nesse Natal. No final da missa Frei Paulo deixou à palavra a disposição de todos. Frei Paulo fez as comunicações para a comunidade e da próxima missa que será celebrada no dia 15-12-2006 (missa de natal). Após o Sr. Prefeito municipal Janir Matos Branco disse da satisfação de estar marcando presença nessa festa e se se colocou a disposição da comunidade e agradeceu a presença de seus companheiros. O Leonardo Salum destacou a importância dessa festa para a comunidade, e falou em nome do prefeito dizendo que em janeiro iniciará as obras de restauração, e a partir de março haverá uma celebração cada mensal na comunidade. Agradeceu a presença da Brigada militar e que desde o dia 8-12-2006 já tinha retornado para o Taim. Disse que também havia carne à vontade no Salão do festeiro Lessa gentilmente cedido para a comunidade. Frei Paulo disse com certeza o fará. O Delamar agradeceu e dizendo que era uma injustiça citar nomes por que poderia esquecer de alguém. O Vereador Jurandir disse que muito obrigado por tudo, e pela presença de todos. A professora fez um relato da história de Nossa Senhora da Conceição. Logo após a Maria Mendonça leu uma mensagem “a loja de Deus” Frei Paulo agradeceu a presença dos festeiros, do Sr: Adilson de Matias pela sua disponibilidade de vir buscar a imagem de Nossa Senhora na Vila da Quinta e levá-la até o Taim e a secretária da Educação Sônia Tissot. A imagem permaneceu no Taim na casa da Emilia Cecere. que se comprometeu e cuidá-la pois Ela era a sua madrinha. No final da celebração frei Paulo deu mais uns vivas a Nossa Senhora e agradeceu a participação da comunidade, em todas reuniões e atos religiosos.. Após foi rezada a oração de Nossa Senhora da Conceição, confecciona pelo Jurandir Pereira. Foram abençoados os pães para que fosse distribuído para todos os presentes Após a bênção final cantamos a oração da família. Depois nos dirigimos até o salão do festeiro Lessa para bate papo e churrasquear. Enquanto almoçávamos a comunidade podia ver num telão a festa do ano de 1997, que foi gravado e que eles podiam ver algumas pessoas participantes do evento na época, inclusive o ex-prefeito Wilson Matos Branco pai do atual prefeito Janir Matos Branco. A tarde continuaria com a rifa da cesta de Natal, bingo, corrida de pencas na praia, e a Domingueira da fechar a programação. A tarde aproveitamos para conversar com a comunidade, visitar a igreja e a praia e após retornar para a Vila da Quinta, pois teríamos outros compromissos no Povo Novo. Eu Frei Paulo lavrei a presente ata.


Festa na Comunidade Nossa Senhora da Conceição Taim

Neste dia 10-12-2006 aconteceu a festa na Comunidade na “Capilha” com a presença da imagem da Conceição que a Comunidade Nossa Senhora da Penha devolveu nesse dia 9-10-2006. a procissão iniciou às 10,30hs no largo Pedro e nos dirigimos até a Capela do Taim cantando e rezando. A imagem foi levada numa camionete, pois é muito grande e pesada. Ao chegarmos em frente da Capela foi preparado um altar debaixo de uma grande figueira e lá celebramos a missa festiva em honra da padroeira da Capela e do lugar. Frei Paulo agradeceu a presença dos festeiros, comunidade, autoridades e de todos que se esforçaram para que esse momento pudesse acontecer. Ás 12hs foi servido um churrasco, e a tarde diversões neste dia festivo, para homenagear o retorno da Santa ao Taim. No Dia 8-12-2006 foi celebrada missa nas Capela o Taim.



APROVADA VERBA PARA RECUPERAÇÃO DA CAPELA DO TAIM

A Câmara Municipal aprovou, nesta semana, o Projeto de Lei 068/06, do Executivo municipal, autorizando a abertura de um crédito adicional especial na Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), num total de R$ 45.747,21 para obras da Capela Nossa Senhora da Conceição localizada no distrito do Taim. De acordo com o secretário municipal de Coordenação municipal e Planejamento Neverton Moraes, os recurso são frutos de uma doação feita de uma doação feita especialmente para a Capela do Taim, como e conhecido.
O Projeto para realização das obras de recuperação da Capela está em processo de adequação. Porém, o secretario municipal de Obras e Viação, Deloir Ribeiro, acredita que a verba será utilizada para reboco das paredes, recuperação da parte frontal da porta principal e reforma das aberturas. Na primeira intervenção feita na Capela, foi trocado o telhado e colocada um cinta de concreto para segurar a estrutura do telhado e de parte da alvenaria, que apresentava rechaduras. Na primeira fase, foram aplicados R$ 33 mil.
A intenção do Município é encaminhar o processo de licitação para execução da segunda etapa na próxima semana e concluí-lo até o fim de setembro para que o início da obra aconteça em outubro. Neverton Moraes observou que a proposta com estas duas obras é garantir a estabilidade total do prédio, para depois ser providenciado o restauro. O prédio foi construído originalmente em 1785 e reconstruído em 1844 pelo comendador Domingos Faustino Correa. Embora não seja capela original, o atual prédio pode ser considerado pode ser considerado um exemplo ímpar da arquitetura religiosa em área rural no Município.
Carmen Ziebell
Jormal: Agora pág 3
sexta-feira 1-09-2006








Reunião na Reitoria da Furg (Paróquia da Penha e Taim)

Aos 21 dias do mês de março de 2007 às 14hs reuniram-se numa das salas da reitoria como Reitor Sr. João Carlos Causem; Vice-Reitor Ernesto Casares; Engº Cláudio Dias, Arquiteta Urbanista Vereda S. Baldini; Arquiteta Urbanista Rita de Cássia Gnotsmann Veiga; Arqueóloga Beatriz Valadão Thiezen: Dom José Mário Stroeher Bispo Diocesano e Frei Paulo Zanatta Pároco de Nossa Senhora da Penha. O encontro foi agendado por Dom José Mário, a fim, de estudarmos os projetos das Igrejas que estão com problemas muitos sérios de restauração. Após sermos acolhidos pelo digníssimo reitor e vice-reitor e demais funcionários da universidade. O Reitor nomeou o Engº Cláudio Dias para presidente da comissão da equipe para a elaboração do projeto de restauração da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Taim. Essa equipe já vem trabalhando desde o dia 13 de novembro de 2006, por ocasião da primeira visita àquela Igreja Católica construída em 1785 e reconstruída em 1844 pelo Comendador Faustino Correa (cf. jornal Agora, 01-09-2006 pág. 3) e outros documentos históricos. A Arqueóloga Rosane Valadão Thiezen está organizando o pedido junto ao IPHAN e IPHAE, para realizar as escavações necessárias para ver se há antigo alicerce da antiga igreja e sítios arqueológicos. O digníssimo reitor disse: “o projeto não pode empacar em nós” faremos todo o empenho que o mesmo ande mais rápido possível e que a Universidade dará todo o suporte técnico sem ônus algum. Enquanto isso a equipe de arquitetos continua trabalhando na elaboração deste projeto técnico. Lembrou-se que o PAC, promotor cultural já tem realizado obra no sobrado dos azulejos coordenados pelo Engº Xavier Pavão. Nosso Bispo lembrou que foi assinando junto a promotoria um ajuste de conduta, com um prazo para a apresentação do projeto e de 4 meses a contar da data da assinatura. Também foi apresentado o projeto de restauro de uma tesoura da Igreja Nossa Senhora da Penha (Vila da 5º), elaborado pela prefeitura municipal do Rio Grande, com data da assinatura do projeto consta 28-02-2007 e retirada o projeto por Frei Paulo Zanatta no dia 19-03-2007. O projeto que a Igreja Nossa Senhora da Penha recebeu, há um mês para realizar a referida obra, porém lembramos que não possuímos os recursos financeiros para o mesmo. A Universidade fará um projeto para restauração de todo o telhado, e ficou sob a responsabilidade da mesma equipe coordenada pelo Engº Cláudio Dias, que já delegou para as Arquitetas Urbanista Verena S. Baldoni; Arequiteta Urbanista Rita de Cássia Gnotsmann Veiga, para a excussão do mesmo.. Foi lembrado que a Carmem Helena ... tem publicado nos anos de 1985 diversos artigos sobre a eminência que passa a Igreja Nossa Senhora da Conceição do Taim que poderá cair. Sem mais encerro a presente ata que foi lavrado por mim Frei Paulo Zanatta a pedido de Dom José Mário Stroeher.

Atas das reuniões no Taim

Ata de vistoria da Igreja da Penha e Igreja do Taim


Aos 13 dias de novembro de 2006 foram recepcionados na Paróquia Nossa Senhora da Penha, pelo Frei Paulo Zanatta, Frei Roberson Chearetin, Frei Carlos Junior dos Santos, Ivone Castaneira e Maria Vergara Mendonça acolheram as seguintes pessoas: Dom José Mario Strehoer, Verena S. Baldoni, Rita de Cássia Gnotsmann Veiga, Joaquim Vaz, Cláudio Dias , Ronaldo Cunha. João Blademir Lopes, Leonardo Gensen Salum O primeiro momento as pessoas foram apresentadas para o Pároco Frei Paulo Zanatta por Dom José Mario Stroeher e em seguida os Arquitetos e Engenheiros da Universidade Federal do Rio Grande FURG e da prefeitura Municipal do Rio Grande passaram a estudar os documentos que tínhamos em mão a respeito das respectivas obras vistoriadas. Num segundo momento os arquitetos subiram no forro da paróquia para ver a situação em que a obra se apresenta, verificou-se que os cupins estão danificando o madeiramento do telhado da Igreja. Por fim subiu-se pelo lado de fora do prédio, com o auxílio de uma escada. Foi tirada umas telhas e verificou-se que uma tesoura que sustenta o telhado está quebrada e que necessita urgentemente de reparos. Aproveitou-se o momento para registrar o fato com algumas fotografias que serão analisadas e encaminhadas para as autoridades competentes. Após a Comissão rumou para a Comunidade Nossa Senhora da Conceição do Taim e lá também viram a atual situação da Igreja. Foram acolhidos pelo Irineu Fonseca (zelador do templo) e pela professora Sônia Reis Oliveira e outras pessoas que estavam na comunidade para a celebração mensal. Os Arquitetos perceberam que está necessitando de uma restauração do Telhado, pois, o vento destelhou, e anda chovendo dentro estragando o trabalho que foi recuperado pela prefeitura Municipal do Rio Grande. A respeito do forro da Igreja está bastante bem conservado, pois o mesmo é novo. Quanto ao reboco está muito estragado, necessitando de reparos, pois, há muitas rachaduras que compromete a obra da Igreja. Os arquitetos comentaram que é necessário restaurar a fachada da Igreja que está muito comprometida, mas um bom reboco e colocação de um suporte (tipo vigas resolverá o problema). Os engenheiros disseram vão colocar um aparelho para medir se há correntes de águas subterrâneas que passam por baixo da igreja, deslocando areia e comprometendo a estrutura da mesma. Isso será uma forma de controlar as eventuais rachaduras internas que vem ocorrendo através dos tempos. Após foi lido um documento elaborado pela equipe técnica que também servirá de encaminhamento dos trabalhos de restauração da Igreja. Destacaram-se os trabalhos da arquiteta Jane Borguetti que se encontra em licença de saúde. O pedido de nosso Bispo a equipe técnica elaborará um documento das atuais condições do prédio Nossa Senhora da Penha e da Igreja Nossa Senhora da Conceição do Taim. Dom José Mario Stroeher aproveitou a oportunidade para fazer uma celebração da palavra com o grupo de autoridades que estavam acompanhando-o. O grupo pensou registrar o momento batendo fotos Após Dom José, Leonardo Salum e Frei Paulo e Frei Carlos e a prof.ª Sonia, reuniram-se com a comunidade agendaram uma reunião para o dia 21 no horário 19hs com objetivo de organizar a festa de Nossa Senhora da Conceição do Taim no dia 8 de dezembro. A programação será detalhada no dia da reunião da comunidade. Após a Equipe das autoridades retornaram para Rio Grande e Frei Paulo, Frei Carlos e Maria Mendonça permaneceu no Taim para celebração da santa missa e também na Comunidade Santa Clara (Serraria) onde aconteceu a visita mensal e missa. Eu Frei Paulo Fioravante Zanatta lavrei a presente ata que vai assinada por mim e pelos demais.



Ata da reunião para preparar a festa da padroeira Conceição

Aos 21 dias de novembro de 2006 conforme tinha-mos combinado o Secretário Municipal da SMCAS Sr. Leonardo G. Salum e seu motorista Jorge Francisco Madruga passaram na paróquia de Nossa S.da Penha e foram recebidos por frei Paulo, Carlos, Robersom, Maria Mendonça e Elci Ferreira do CTG, e juntos de vã rumaram até a localidade do Taim. No Salão do Fernando às 19,30hs iniciou-se a reunião da comunidade, onde já estavam presentes 58 pessoas (lista de presença), sem contar as crianças e mais pessoas do meio ambiente e outras de Pelotas. O vereador Delamar Mirapalhetta, Vereador Jurandir Pereira que chegou depois. O Sr. Adilson da Madeirara Pinheirinho e outras pessoas já estavam nos aguardando. Frei Paulo desejou-lhes as Boas Vindas a todos os presentes. Num primeiro momento foi feita uma oração pedindo as graças de Nossa Senhora da Conceição para que tivéssemos um bom encontro. Frei Paulo apresentou as pessoas para a comunidade e seguir, leu a ata de visita do Nosso Bispo Dom José Mário com Arquitetos da Furg, depois passou a palavra ao Sr. Leonardo G .Salum que deu início a programação da noite. Num primeiro momento passou a palavra ao Vereador Delamar que fez uns relatos das dificuldades encontradas para a restauração da Igreja e também o processo que enfrentou na justiça na época que era vice-prefeito. Ele mostrou-se muito magoado com tudo isso e percebeu-se que abandonou tudo por que não teve forças de levar os trabalhos de restauração adiante. Falou do talude onde a Igreja está localizada e que ocorreu uma erosão muito grande e precisou fazer um trabalho muito grande para não permitir que a Igreja caísse. Depois disse que há um material chamado greda que é muito resistente não há problemas de correntes subterrâneas que carregam areia, provocando rachaduras no templo. O vereador Jurandir falou que aconteceu uma festa da Conceição Taim e chovia muito forte, porém em Rio Grande fazia tempo bom, pedia para que todos se dirigissem até lá. Depois o Sr. Leonardo tomou a palavra e disse que o objetivo é fazer essa programação, pois ela devolve a auto estima dos Tainenses. Dia 8 haverá missa às 18hs em honra da padroeira, que será preparada pela professora Sônia Reis Oliveira. Dia 9 celebração e bênção da saúde, e pedindo proteção da padroeira para os moradores da localidade. Dia 10 haverá uma procissão da faixa do Taim até a Capela com a imagem trazida da Penha que partirá na véspera levada pelos CTG. do Taim, pois o Pinto Bandeira estará com programação nesse dia, mas Sr.: Elci disse que não podia assumir compromissos em nome do CTG Pinto Bandeira, mas que levaria o assunto ao Patrão Marcolino Brancão. No dia 10 haverá missa e festiva campal e logo após a chegada da procissão. O Sr. Adilsom providenciará o palco e o transporte da imagem da Quinta até o Taim, também foi escolhido 4 casais para ser festeiros. As 12hs churrasco organizado pelo Sr: Darci Lessa, os detalhes o vereador Delamar entrará em contato com o Sr: Darci. Demais programação: Venda de pães e doces organizados pela Maria Mendonça, 15hs carreira na praia que será organizada por um Senhor que mora no Taim. Às 18hs haverá domingueira com som eletrônico, pois assim não haverá despesas para a comunidade. Sr. Leonardo G.Salum pediu sugestões para a comunidade do que necessitavam Pediram que passasse a máquina nas ruas do Taim, instalasse uns banheiros e também providenciasse segurança, pois o posto da Brigada Militar foi fechado. Ao final um Senhor pediu a palavra e queria um abaixo assinado para o retorno de a Brigada Militar no Taim. O Sr: Leonardo ficou de levar o comandante da Brigada Militar até o Taim para conversar com a comunidade. Depois passou a palavra para frei Paulo fazer encerramento do encontro. Feita a oração a Virgem da Conceição e canto em honra da mesma. Ao Final aproveitamos para agradecer a presença de todos e nos despedir da comunidade e retornar para a Vila da Quinta. A próxima reunião ficou marcada para o dia 4 de dezembro no horário das 18,30h Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.


Ata da terceira reunião preparatória da Conceição (Taim)
Aos quatro dias de dezembro de 2006, mais uma vez o secretário Leonardo Gensen Salum e seu motorista Jair Domingues passaram na Paróquia Nossa Senhora da Penha, e encontraram o Paulo Renato Ceroni e Frei Carlos, Roberson, Vila da Quinta, e foram convidados pelo Frei Paulo para tomar um café, e após dirigiram-se de Kombi até a localidade Nossa Senhora da Conceição do Taim. Chegamos juntos com o Coronel da Brigada Rasado e mais dois militares que o acompanhavam. O Vereador Delamar Mirapalheta, Secretário Deloir Arriecho e a Secretária Sônia:Tissot já estavam presente. Frei Paulo fez a oração inicial a pedido do Sr. Leonardo G. Salum e abençoou a imagem de Nossa Senhora da Conceição doada pelo Sr: Marino Martins dos Santos e a prof.ª Sônia Reis Oliveira. Após o Frei Roberson leu ata do último encontro. O Sr. Leonardo Salum muito ficou agradecido pela rapidez que o comandante Rozado respondeu a solicitação feita pela comunidade. O Sr: Leonardo Coordenou a reunião e apresentou a programação para a festa realizada no último encontro. Foi feita uma revisão na programação começando pelo Fernando que falou da dificuldade para realizar a penca na praia, e das dificuldades em passar a máquina para ajeitar a cancha de corrida na praia e também de conseguir cavalos para participar dos eventos.. Quanto à domingueira está tudo certo segundo Ana Paula e Éderson (nano). A tenda de doce vai sair segundo Marlene Padilha. O Churrasco está garantido disse o Vereador Delamar Mirapalieta, ,pois, já conseguiu 12 capões e uma vaca num total de 450 kg de carne que serão vendidos por ingressos. As pessoas pagam e depois receberão o prato num valor de 5 ou 6 reais. Também o Sr: Leonardo Gensen Salum disse que o Coronel Rozado garantiu o policiamento no dia da festa e o policiamento para o jogo de futebol, porém a comunidade dará a alimentação os policiais. O Vereador Delamar falou que as rádios já estão divulgando a festa e o vereador Jurandir Pereira está divulgado também nos seus programas. Será colocado ônibus para que as pessoas possam locomover-se até o Taim. A imagem de Nossa Senhora sairá da Vila da Quinta no dia 10 às 8,30hs da manhã e será conduzida pelo Senhor Adilson da madeireira Pinheirinho até a localidade do Taim. A comunidade vai discutirá a possibilidade de a imagem permanecer no Taim. A procissão terá início na Lancheria Mirim às 10,30hs. A secretária Sônia Tissot disse que vai ajudar a levar a Imagem da Conceição até o Taim. O Sr. Leonardo afirmou que Prefeito Janir Matos Branco estará presente a este evento promovido pela comunidade do Taim. Quanto à inauguração do colégio a secretária falou com as professoras para ser em outra oportunidade. O Secretário Deloir falou de colocar um mata-burro na entrada que acesso a praia, com possibilidade de contratar um pedreiro do lugar que é mais econômico, e o material e suporte técnico é fornecido pela prefeitura. O Secretário Salum, Sonia e Deloir retornaram o Rio Grande para outra reunião enquanto a reunião continuou coordenada pelo Vereador Delamar. O Vereador passou a palavra para o Coronel Rozado que pediu providências ao Secretário antes de se retirar para que coloque a antena para a comunicação da Brigada Militar. A antena que existia na Brigada era uma extensão do restaurante Zé. Disse o Coronel Rozado que a intenção é colocar policiamento 24hs, mas agora no principio é somente 12hs. O Comandante disse que o policial não deve criar porco, vaca e sim cuidar da segurança. Também falou da dificuldade em realizar os remanejo, pois, a defasagem é muito grande. Sería necessário na média de 2000 a 3000 militares por ano, pois, se aposentam 1000 por ano. Disse que o bem deve suplantar o mal que há. Também trouxe outros militares consigo para juntos lembrar os compromissos assumidos. Pessoas da comunidade disseram que a Brigada sempre foi muito atenta às reivindicações da comunidade. O comandante garantiu que deslocará um soldado e uma viatura logo que o sistema de comunicação ficar restabelecido. O vereador Delamar encarregou-se de tomar as devidas providências.. A comunidade pediu ao Comandante segurança para o veraneio no TAIM, devido a grande afluência de povo. Algumas pessoas disseram que o Taim ainda é calmo, mas não dá para descuidar da segurança. O Coronel Rozado disse que a comunidade ainda é honesta, e a cada ano está mudando. Garantiu o Comandante dizendo quando a comunicação estiver pronta o policial estará presente. O Pedrinho agradeceu a presença de todos os presentes e das autoridades. Frei Paulo também agradeceu e fez a oração final e depois cantou-se o hino de Nossa Senhora da Conceição e foi dada a benção para todos os presentes. Depois nos despedimos dos (34 pessoas lista de presença) e retornamos para a comunidade Nossa Senhora da Penha conduzidos pelo motorista Jair Domingos. Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.
Missa da Imaculada Coneição - Taim
Aos oitos dias de dezembro de 2006, dia de Nossa Senhora da Conceição. Foi combinado Sr Leonardo Gensen Salum da Secretaria Municipal da cidadania e Assistência Social, que enviou o motorista Sr: José Alfredo Terra passou na paróquia as 17,30 para apanhar Frei Paulo, Roberson, Carlos, Ivone Castanheira, Vilmar Pereira Cardoso e Terezinha Emilia Wojceichowski (tête). Junto nos dirigimos de Kombi até a localidade do Taim, para celebrar a Santa Missa. Na chegada fomos recepcionados pela comunidade na entrada da praça e foi dado uns vivas a Nossa Senhora da Conceição e para a comunidade. Após em procissão cantando e rezando e ouvindo música colocada por caixas de som e assim nos dirigimos até a Igreja Nossa Senhora da Conceição para celebrarmos a missa histórica da Conceição, após 13 anos que não se realiza mais missa naquela capela. A missa foi Coordenada pela professora Sônia Reis Oliveira. Na animação do canto Wilmar Pereira Cardoso e frei Carlos Junior dos santos e outras pessoas da localidade. Frei Paulo disse que “uma comunidade sem fé não tem futuro”. Que os valores da fé a gente herda da família, para isso é importante rezar em família e em comunidade.Nessa missa participara segundo lista de presença 54 mas o vereador Delamar Mirapaleata contou 70 pessoas. Havia muitas crianças que não assinaram. No momento das comunicações foi lida a última ata pelo frei Robersom por que o (Delamar não tinha os óculos consigo), e disse que não haverá ônibus especial mas o de linha que os que desejarem. Disse também o vereador que, a missa foi histórica por que há muito tempo não acontecia algo tão inédito naquela localidade. Frei Paulo Zanatta também pediu que todos assinassem a lista de presença para registrar para a posteridade esse fato.. Convidou-se para a bênção desse sábado que o Frei Carlos Junior dos Santos dará para os participantes da celebração e Frei Carlos permaneceu no Taim para organizar as liturgia e procissão desse domingo.Foi dada a bênção nos paezinhos para que todos pudessem participar desse momento importante da celebração. Posso dizer que fiquei emocionado em ver tanta gente rezando para mamãe nesse dia festivo apesar de não ser feriado. A mamãe sempre reúne os seu filhos ao seu redor e os encaminha para sei filho Jesus. Quem está perto de Maria com certeza está perto de seu filho Jesus. Após a missa aproveitamos para tirar uma foto história em frente da Igreja, para registrar esse momento inesquecível. Após a missa a imagem (pequena) saiu em procissão até a casa da professora. A imagem grande sairá neste domingo dia 10-12-2006 da vila da quinta às 9,hs para o Taim e será levada pelo Sr Adilson da madeireira Pinheirino. No final da celebração retornamos para a vila da quinta com a Kombi da prefeitura que foi gentilmente cedida pelo Secretário da assistência Social Leonardo Gersen Salum. Eu Frei Paulo Zanatta lavrei a presente ata.


Ata da Missa da Conceição
Aos dez dias do mês de dezembro de 2006, aconteceu a festa de Nossa Senhora da Conceição no Taim. Às 9,30hs Frei Paulo Zanatta, Frei Robersom, Ivone Castanheira e a Irmã Rosa Smaniotto foram de Carro da Paróquia até o Taim. Ao chegar encontraram a comunidade reunida esperando o frei Paulo Zanatta e comitiva no largo Pedro Cecere para dar inicio a procissão. Nossa Senhora da Conceição estava colocada na Camionete do Senhor; Adilson de Matias Madeireira Pinheirinho e quando chegou à santa no local houve queima de fogos e também durante a procissão. estavam as pessoas da comunidade cantando e rezando e atrás da procissão seguia o grupo de cavalarianos João de Barro do Curral alto e mais dois Ctg do Taim. O trajeto da procissão foi cantando e rezando e também soltando alguns foguetes. Ao chegarmos em frente da igreja havia o altar preparado pela professora Sônia, frei Carlos que permaneceu no Taim para a Bênção da saúde no dia 9-12-2006 e também pela comunidade. A missa iniciou por volta das 11,30hs e frei Paulo agradeceu o momento histórico de celebrar mais uma festa com a presença da padroeira dessa comunidade. Agradeceu todo esforço da comunidade em realizar essa bela festa. Maria haverá de recompensar a todos dando o grande presente que é Jesus nesse Natal. No final da missa Frei Paulo deixou à palavra a disposição de todos. Frei Paulo fez as comunicações para a comunidade e da próxima missa que será celebrada no dia 15-12-2006 (missa de natal). Após o Sr. Prefeito municipal Janir Matos Branco disse da satisfação de estar marcando presença nessa festa e se se colocou a disposição da comunidade e agradeceu a presença de seus companheiros. O Leonardo Salum destacou a importância dessa festa para a comunidade, e falou em nome do prefeito dizendo que em janeiro iniciará as obras de restauração, e a partir de março haverá uma celebração cada mensal na comunidade. Agradeceu a presença da Brigada militar e que desde o dia 8-12-2006 já tinha retornado para o Taim. Disse que também havia carne à vontade no Salão do festeiro Lessa gentilmente cedido para a comunidade. Frei Paulo disse com certeza o fará. O Delamar agradeceu e dizendo que era uma injustiça citar nomes por que poderia esquecer de alguém. O Vereador Jurandir disse que muito obrigado por tudo, e pela presença de todos. A professora fez um relato da história de Nossa Senhora da Conceição. Logo após a Maria Mendonça leu uma mensagem “a loja de Deus” Frei Paulo agradeceu a presença dos festeiros, do Sr: Adilson de Matias pela sua disponibilidade de vir buscar a imagem de Nossa Senhora na Vila da Quinta e levá-la até o Taim e a secretária da Educação Sônia Tissot. A imagem permaneceu no Taim na casa da Emilia Cecere. que se comprometeu e cuidá-la pois Ela era a sua madrinha. No final da celebração frei Paulo deu mais uns vivas a Nossa Senhora e agradeceu a participação da comunidade, em todas reuniões e atos religiosos.. Após foi rezada a oração de Nossa Senhora da Conceição, confecciona pelo Jurandir Pereira. Foram abençoados os pães para que fosse distribuído para todos os presentes Após a bênção final cantamos a oração da família. Depois nos dirigimos até o salão do festeiro Lessa para bate papo e churrasquear. Enquanto almoçávamos a comunidade podia ver num telão a festa do ano de 1997, que foi gravado e que eles podiam ver algumas pessoas participantes do evento na época, inclusive o ex-prefeito Wilson Matos Branco pai do atual prefeito Janir Matos Branco. A tarde continuaria com a rifa da cesta de Natal, bingo, corrida de pencas na praia, e a Domingueira da fechar a programação. A tarde aproveitamos para conversar com a comunidade, visitar a igreja e a praia e após retornar para a Vila da Quinta, pois teríamos outros compromissos no Povo Novo. Eu Frei Paulo lavrei a presente ata.


Festa na Comunidade Nossa Senhora da Conceição Taim

Neste dia 10-12-2006 aconteceu a festa na Comunidade na “Capilha” com a presença da imagem da Conceição que a Comunidade Nossa Senhora da Penha devolveu nesse dia 9-10-2006. a procissão iniciou às 10,30hs no largo Pedro e nos dirigimos até a Capela do Taim cantando e rezando. A imagem foi levada numa camionete, pois é muito grande e pesada. Ao chegarmos em frente da Capela foi preparado um altar debaixo de uma grande figueira e lá celebramos a missa festiva em honra da padroeira da Capela e do lugar. Frei Paulo agradeceu a presença dos festeiros, comunidade, autoridades e de todos que se esforçaram para que esse momento pudesse acontecer. Ás 12hs foi servido um churrasco, e a tarde diversões neste dia festivo, para homenagear o retorno da Santa ao Taim. No Dia 8-12-2006 foi celebrada missa nas Capela o Taim

Nossa Senhora da Penha (histórico)

NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA

Origem da invocação
Em 1434, Simão Vela sonhou que havia uma imagem guardada em algum monte. Cinco anos depois, encontrou a imagem guardada pelos franceses na guerra contra os muçulmanos
Milagres
Um camponês, percorrendo suas terra foi surpreendido por uma enorme cobra, pronta para dar o bote. Recorreu o camponês à Nossa Senhora e logo, sem saber de onde apareceu um jacaré que devorou a cobra, salvando assim o camponês.
Esse, em agradecimento, ergueu uma capela no penhasco de sua terra
Penha no Brasil
Penha foi trazida pelos português colonizadores.
A primeira capela foi inaugurada em 1558 no Espírito Santo, pelo franciscano Frei Pedro Palácios.
A segunda capela foi inaugurada em Irajá na Sesmaria dos Jesuítas, pelo capitão Baltazar de Abreu Cardoso, no Rio de Janeiro

Fundação da Matriz de Nossa Senhora da Penha na Quinta

Em 1903 foi lançada a pedra fundamental para a construção da Igreja sendo iniciada dos senhores Abdon Salies que doou o terreno e Antônio Paes Viera que trabalharam juntos com os demais moradores da Quinta para o levantamento da Igreja. O prédio ficou pronto em março de 1908.
De 1908 até 1912, foi concluída por dentro e por fora, e 21 de abril deu-se a sua inauguração, intronizando Nossa Senhora da Penha como sua padroeira.
A iniciativa de trazer Nossa Senhora da Penha como padroeira da paróquia foi dos senhores Francisco Guilhem e Otcaviano Molina.
A Santa foi doada pela Senhora Maria das Dores Pereira que fez vir do rio de Janeiro a bonita imagem esculpida toda em madeira de Nossa Senhora da Penha.
Mais tarde, em 1914 a igreja foi acrescida de 2 salas em sua laterais, a sacristia e uma sal para reuniões. Trabalharam para a construção dessa obra todos o povo da quinta presidido pelo Manuel da Silva Chuvas.
Para nós, paroquianos, é uma honra relembrar estes fatos de nossos antepassados, e é uma alegria maior trabalhar e participar da festa em homenagem a nossa querida padroeira.
Que Nossa Senhora da Penha abençoes os paroquianos e visitantes principalmente aqueles que participam de sua devoção, tomando parte nas festas, orações, missas, sacramentos e outros atos piedosos que garantem a vida eterna.

Agradecimentos


Nicola, Castanheira, Osório, Lima, Botelho, Brancão, Rocha, Almeita, Moita, Roderigues, Silva, Camargo, Duarte, Ferreira, Coelho, Cchein, Troca, Graça, Porto, Kubaski, Louro, Gomes, Marquettotti, Neves, Barragana, Costamilan, Ávila, Barroco, Farias, Donati, Souza, Mirapalheta, Cunha, Barros, Coimbra, Servi, Massena, Figueiredo. E outras que tenham demonstrado sua devoção a nossa padroeira, tomando parte na organização das festas, tríduos, e outros atos piedosos que merecem ser lembrados.

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA PENHA DE FRANÇA

Origem da Invocação de Nossa Senhora da Penha de França
Segundo o Padre Colonga, em “Nuestra Señora de la Pena de :Francia”, um peregrino francês de nome Simão Vela, em 19 de maio de 1434, descobriu em Penha de França – monte situado na serra do mesmo nome – na província de Salamanca, Espanha a milagrosa imagem de Nossa Senhora, tão célebre na cristandade. Segundo o peregrino, em seus êxtases, ouviu sempre uma advertência do Céu: “Simão, vela e não durma!” – pelo que passou a adotar o sobrenome de Vela, com o qual ficou conhecido. O monte onde foi encontrada a imagem é isolado e separado dos demais, e mais semelhante a uma penha, pelo que sem dúvida, dela recebeu o nome que hoje tem. Posteriormente, no vale formado pelas serras da Gata e suas vizinhas, e bem próximas ao monte onde foi descoberta a imagem, os carmelitas, no ano de 1599, ergueram o célebre Santuário de lãs Batuecas, A tradição popular, porém, é mais, precisa, pois diz que o peregrino Simão Vela, recolhido a um mosteiro da Ordem Franciscana, na aldeia de Puy, quando ainda se encontrava na França, tivera conhecimentos em sonhos de que uma imagem de Nossa senhora estava escondida em uma serra qualquer da Espanha. Em sua visão ouvira vozes celestiais que incentivava à procura da imagem perdida. Simão vela partiu então para cinco anos depois, descobriu a imagem da Santa, que ali havia sido deixada por franceses que haviam combatido contra os muçulmanos.

Os Primeiros Milagres atribuídos a Nossa Senhora da Penha de França
Conta à lenda que o primeiro milagre de Nossa Senhora da Penha de França, ocorreu no monte onde a imagem foi encontrada. Um grupo de fugitivos perseguidos por bandoleiros, invocou a proteção da milagrosa santa e obteve a graça divina de ser atendido. Tal percussão causou o milagre, na época, que logo atravessou a fronteira e a santa passou a ser venerada também em Portugal, onde em Guimarães vetusta cidade do Minho, ocorreu o segundo milagre e a aparição da mesma santa aos que a invocavam. Outros milagres de Nossa Senhora da Penha de França, registrados pela lenda ainda correm de boca em boca, em Portugal, e a própria cidade de Lisboa a venera em um templo que tem o seu nome, numa das suas mais populosas paróquias.

Origem da Veneração E Invocação da Santa n Brasil
A invocação e a veneração a Nossa Senhora da Penha de França, no Brasil, veio trazida pelos portugueses, descobridores da terra. Em fontes, diversas, colhemos Ermida em louvor a Nossa Senhora da Penha, foi erguida em vila Velha, na antiga Capitania do Espírito Santo, entre os anos de 1558 e 1570, por frei Pedro Palácios, irmão leigo da Ordem dos Frades dos Franciscanos, natural da Espanha e fervido cultor da Santa. A segunda no Brasil, foi a da Penha do Irajá erguida em 1635, na, então antiga Sesmaria dos Jesuítas, pelo capitão Baltazar de Abreu Cardoso. (Dados colhidos no “Santuário Mariano” e em belos comentários de Dr. Vieira Fazenda). No “Santuário Mariano e História das Imagens milagrosas de Nossa Senhora e das milagrosamente aparecidas que se veneram em todo o Bispado do rio de Janeiro e Minas, e em todas as Ilhas do Oceano, de Frei Agostinho de Santa Maria, Ex-Vigário Geral da Congregação dos Agostinhos descalços de Portugal e natural da vila Extremos, Lisboa Ocidental, ano 1723”, encontramos essa ligeira referência à devoção de Nossa Senhora da Penha, no Tomo 10: “ ... que o capitão Baltazar de Abreu Cardoso, em um cabeço de rochedo, donde parece lhe deram o nome de Penha, fundou esta casa e Santuário; que tem um ermitão devoto que cuida muito do asseio do altar e da limpeza daquela casa; que a festa se realiza em 8 de setembro e que a ela acorrem, não só moradores daquele contorno, mas também da cidade; que a imagem é de roca e de vestidos e tem o Menino Deus nos braços; que desta devoção e desta Imagem faz memória o Rev. Pe. Miguel de S. Francisco na sua relação."




Referência à Invocação E Culto de Nossa senhora da Penha
José de Alencar, Bernardo Guimarães, Joaquim Manoel de Macedo e outros escritores, em alguns de seus romances, põem a invocação da santa, na boca de alguns de seus personagens. O Padre Manoel Barbosa, em seu livro “A Igreja no Brasil” edição de 1945, diz que, em homenagem à santa milagrosa, existem: “...Penha, no rio de Janeiro; Penha, em Vitória, Espírito Santo...” referindo-se a bairros (páginas 264); e sobre as festividades: ...”em Crato Ceará, Nossa Senhora da Penha 1º de setembro... “(página 267): Acerca de Paróquias com titulares, Santíssima Trindade, Pessoa Divina ou um Mistério: ... Penha I ... “ (pagina 269).Diz também, que “...a Santinha Virgem é titular de mais de mil paróquias brasileiras, com as seguintes invocações:... Nossa Senhora da Penha .19... “(página 239). Entretanto, não cita o Padre Manoel Barbosa, que paróquia são essas e nem lhes faz a mínima referência. Ainda na página 239, referindo-se à abolição de festas, diz: “Por decreto de 19 de fevereiro de 1918, nenhuma outra festa estabelecida por direito particular obriga, atualmente, os fiéis.” Etc. “Em vista dessa determinação, deixaram de ser festas de preceito: no rio de Janeiro, o dia de São Sebastião (20 de Janeiro): e na Diocese de Crato, no Ceará, os dias de são João Batista (24 de Junho) e Nossa Senhora da Penha (1de setembro). Não se refere o autor, às festividades da Penha no Ri de Janeiro e nem à razão de, conforme o Santuário Mariano, porque as festas que eram realizadas a 8 de setembro, inicialmente tenham passado para o dia 1 de setembro, inicialmente, tenham passado para o 1”domingo de outubro, prolongando-se até o 1 domingo de novembro, no Rio de Janeiro, e em 1 de setembro, no Ceará. Às outras paróquias, não faz referências o citado livro. Aliás, não encontramos essa informação nem mesmo no “Bosquejo Histórico”, distribuído pela Irmandade da Penha.

A Peregrinação de Nossa Senhora da Penha

Durante o mês de outubro, em que é venerada a milagrosa santa o bairro da Penha se enche de barraquinhas multicoloridas e engalanadas, onde se encontram cordões de amendoim torrado, de roscas e de balas que os fièis compram para usar em volta do pescoço, antes e depois de subirem os 365 degraus talhados na pedra, que conduzem à veneração da santa. A romaria é uma coisa assombrosa: velhos, moços, senhoras, crinaças, aleijados, defeituosos, todos vão prestas sua homenagem à Nossa Senhora da Penha, para pedir graças ou pagar as recebidas. A casa dos milagres é um atestado irrefutável da grande veneração e das graças concedidas aos que têm fé, pela milagrosa Nossa Senhora da Penha


Bibliografia
Revista: História de Nossa Senhora da Penha. Ed Brasil América Ltda. RJ. 1955




















VILA DA QUINTA MAIS DE UM SÉCULO DE HISTÓRIA

As raízes do nome QUINTA são bem mais antigas do que se possa imaginar. A localização de seu espaço físico já consta em um mapa elaborado por Manuel H. do Couto e Rey em 1777.

No mapa, a área correspondente ao distrito é denominada de QUINTA DO CAPITÃO MOR. Segundo consta a tradição – oral – a origem do nome QUINTA era uma enorme quinta de árvores frutíferas de uma residência que existiu na saída para a região do Taim. Tratava-se de uma grande casa, pára-peito em granito, com vestígios de mármore, com vestígios de mármore e um vasto portão em forma de arco. A residência desabou há mais de 15 anos. Seu estilo arquitetônico e o material utilizado nos remetem aos padrões de construções dos meados do século XIX.
A Quinta do Capitão Mor, local de moradia e feições militares/ administrativas, fazia parte de um sistema de ocupações territorial baseada nas antigas Sesmarias – sistema de concessões de terras-variando entre 10 a 13 mil hectares – da Coroa Portuguesa para ocupação e proteção de seus limites. Todos os campos do Povo Novo, Torotama e Taim estão relacionados ao nosso início de povoamento pelo Homem europeu, firmando assim a posse definitiva do território sul.
A geografia dos campos da Quinta esfacela-se ao longo do tempo com as continuas divisões de campos, vendas, permutas e heranças. No inventário de Sebastião José Castanheira, de 1862, a área que lhe pertencia foi dividida para herança em nove partes, de acordo com o texto da página 11 do inventário: “huma horta de arvoredo de fructas por um conto de réis – lugar denominado Quinta”.
As significativas mudanças estruturais viriam mais tarde, com o levantamento o traçado topográfico da futura estrada de ferro. Delineava-se, em 02 de dezembro de 1884, com a inauguração da Estação Férrea, um novo capítulo da organização urbana do distrito. O então povoado de escassas residências adotava o nome ESTAÇÃO QUINTA. Agora não seria mais uma rede de estâncias e árvores frutíferas o referencial histórico do nome herdado, mas sim, um suntuoso prédio de alvenaria de telhas de zinco que, no trajeto ferroviário, seria um ponto obrigatório de parada dos caminhos do sul.
Com a proclamação da República em 1889 e a constituição de 1891, esperava-se uma verdadeira revolução democrática no País, o que acabou não acontecendo. Sem a participação popular na prática, a política exercida na jovem República estava enclausurada em moldes monárquicos. Mulheres analfabetas e menores de 21 anos não votavam. Em compensação, um imenso eleitorado fantasma desfilava nas urnas do País e fora. Mortos que votavam votantes com duas seções, entres outros, garantiam assim a vontade da elite que governava o País. Esse domínio tinha por base uma extensa rede de relações, cujo ponto inicial estava na estrutura agrária, no latifúndio monocultor, na grande estância e na dependência entre trabalhadores e peões com os grandes fazendeiros ou senhores da terra. Era a representação eleitora manobrada pelo Coronelismo e pelos currais eleitorais que garantiram um longo sucesso ao regime. O Rio Grande do sul não era exceção na geo-grafia política do País. O Partido republicano Rio Grandense venceria uma guerra mais violentas que o País já testemunhou. Com duração de 31anos (1893 -1895), a chamada Revolução Federalista somou o número de 10 mil mortos.
A incipiente Estação Quinta contribuía com seus coronéis nessa ordem então dominante através de apoio logístico, sustentando basicamente na sua estrutura latifundiária circundante. Essa essência republicana convivia intimamente com as lideranças divididas entre capitães e coronéis. como Marcelino Pereira das neves, Trajano Lopes, Abdon Salis, Manuel silva Chuvas, José Bernardino Fonseca, Augusto Nicola e uma relação com mais de 70 nomes que faziam parte do Centro Republicano dos distritos rurais, com sede na povoação em 1909.
Na ordem ou na desordem, nas confusões fraudulentas, no livre trânsito, nas melhorias da Igreja, nas pontes ou estradas e nas posses, legais ou não, de terras passavam as bênçãos do poder local. As manifestações da política regional circulavam em nosso meio, no cotidiano da nossa vida social política. Tínhamos os sub-intendentes e sub-delegados, chefes maiores da organização distrital, que representavam o último contato com o povo e o eleitorado.
A povoação da Quinta cresceu nesse jogo de poder. Passava aos poucos a ser5 o contato inicial, e o entorno a ser o contato inicial, o entorno das ações políticas, centralizadas pela sua posição geográfica. Nossos chefes locais tinham suas origens monarquia e na escravatura. Pequenos estancieiros ou grandes latifundiários, não importava, tinham em sua base econômica as atividades pecuárias, circulavam no meio de favorecimento bancário e suas relações se identificavam com uma elite conservadora.
Fiéis aos seus princípios, inauguraram a Sociedade de Instrução e Recreio quinta, em 1903. Queriam um clube que disputasse de recreação, cultura e divertimento para a elite social quintense. Dinheiro, dignidade e pertencer à raça branca era o tripé básico para associar-se à Sociedade ou freqüenta-la.
Em 1906, surge o Jornal O Gaúcho, veículo dedicado aos interesses dos moradores da campanha. Em tablóide-formato adotado pela Folha de São Paulo modelo para aquele período, circulou entre junho de 1906 e abril de 1909.
Em 31 de dezembro de 1909, foi criado o 5º Distrito com o nome de Julio de Castilhos, pelo intendente municipal Dr. Trajano Augusto Lopes.
No início dos anos 1900, já funcionava a empresa de transporte de Quintino Machado e Manuel Cunha, que instituíram o pioneirismo de linhas regulares de três vezes ao mês ligando Quinta – Taim e Capilha-Santa Vitória, com sua diligência puxada por cinco cavalos e também a monumental fábrica de pentes em frente à Estação Ferroviária.
Respirava-se certo orgulho e indispensável sensação de que o melhor que havia fora do centro do Município estava aqui. O trem não só circulava com produtos ou passageiros, como também era o único meio de transporte viável naquele tempo. Circulavam também idéias e conhecimentos com uma rapidez estupenda quando comparadas às informações vindas pelos emissários a cavalo dos tempos passados.
Com a oficialização e a criação jurídica do distrito, surgiram o Cartório Distrital (1910), a Igreja de Nossa Senhora da Penha (1912), a Escola Agrícola, administrada pelos padres Josefinos que vieram da Itália para fundar o internato para alunos carente (1915), mais as casas de comércio e os hotéis que completariam o lugarejo perplexo e incomodado com o nome que lhes era estranho. Seu antigo nome foi retomado a partir de 1916 e oficializado em 1938, mas todos, no dia-a-dia, eram cidadãos quintenses.

Por Cledenir Vergara Mendonça
Acadêmico do curso de História da FURG
Jornal ECO DO INTERIOR publicação
mensal distribuição gratuita 2005 nº 1



















FRANCISCAMNOS CAPUCHINHOS NA QUINTA HÁ 25 ANOS

Vinte e cinco anos da presença dos Franciscanos Capuchinhos na Paróquia Nossa Senhora da Penha – Diocese do rio Grande – Vila da Quinta.

Tomamos posse desta paróquia em 24 de agosto de 1980, das mãos do então Bispo Diocesano, dom Frederico Didonet.
O primeiro pároco a aqui trabalhar foi Frei Antõnio Parisotto – em memória. Seu sucessor foi o Pároco Frei Vergelino Richette (1982 a 1988).
Estagiários: Frei Alcir Antônio Galina 1982, Frei Aldino Luiz Segala 1983, Frei Carlos Reis Freitas 1984. Vigário paroquial: Frei Sérgio Rosa (1985 a 1988) Nesse período, foram instituídas as comunidades: são Francisco de Assis - Vila Nova, Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora da Palma.
Pároco: Frei Carlos Jaroceski (1988 a 1991). Auxiliar: Frei Vilsom Piaza (1988), em memória. Estagiário: Frei Luiz Carlos Lunardi; (1989), Frei Jacir Zardo 1990, frei José Carlos Felisberto em 1991 – Época em que foi instituída a Comunidade Santo Antônio.
Pároco: Frei Leopoldo Ciprino (1992 a 1993); Vigário paróquia: Frei Luiz Carlos Lunardi (1992-1993).
Pároco: Frei Luiz Carlos Lunardi (1993-1996) Estagiários: Frei Luiz Antônio Pasinato 1993: Frei João Luiz Andrade Santos (1994) Frei Eudes Roque Zanon 1995; Período de instituição da Caomunidade Nossa Senhora de Fátima – Barra Falsa.
Pároco: Frei Eudes Roque Zanon (1996 a 1998). Estagiário: Frei Júlio Cezar Ribeiro (1996) auxiliar: Frei Olívio Dedordi (1998 a 1999)
Pároco: Frei Júlio Cezar Ribeiro (1998 a 2030 Estagiário; Frei Cláudio Rodrigues 2000. Período da instituição das Comunidades: Santa Clara – Serraria – Nossa Senhora Aparecida – Banhado Silveira época, já era prestado atendimento às três Comunidades da Ilha dos Marinheiros (São João Batista, santa Cruz e Nossa Senhora da Saúde).
Pároco atual: Frei Carlos Freitas, que tomou posse em 2003. Vigário paroquial Frei Júlio Cezar Ribeiro 2003. Estagiário atual: Frei Nedir Francisco Piovesan (2000). Momento em que as Comunidades Santa Cecília – Pesqueiro – Santa :Terezinha – lomba da Quinta- foram instituídas.
Devido à realidade climática de nossa cidade, optamos em realizar a comemoração jubilar (25 anos de presença dos :Freis Franciscanos Capuchinhos) na Festa da Padroeira de nossa Paróquia - Nossa Senhora da Penha, para lembrar os 90 anos da chegada dos padres Josefinos de Murialdo, bem como os 100 anos da construção do prédio. São três momentos fortes que vivemos no dia 24 de abril.
O passado foi cheios de realizações no campo missionário, envolvimentos sociais, educacionais e materiais (construções) de igrejas, salas de catequese, escola, salão comunitário, ajuda a família carentes...).
Hoje os desafios são múltiplos, devido à transformação da sociedade civil que repercute na Igreja, ou seja, criaram-se vários pastorais para responder às necessidades que o mundo de nos desafia. O povo cristão desta vasta Paróquia, que compreende dezesseis comuniodades em que de ponta à ponta tem uma extensão de 120 Km, vive um dinamismo profético de resistência devido a situação econômicas.
Os motivos destas comemorações nos animam a olhar para o futuro com coragem, vigor, alegria e compromisso com a causa do reino de Deus.
Parabéns aos paroqui8anos que acolheram com carinho os padres Josefinos de Murialdo e a nós , Freis franciscanos Capuchinhos. Paz e Bem
Frei Carlos Reis Freitas e Frei Nedir Francisco Piovesan
Jornal ECO DO INTERIOR – nº 02 16 de agosto de 2005

Nb: Atualmente é Pároco de Nossa Senhora da Penha - Frei Paulo Fioravante Zanatta.(2006 ...) Frei Estagiários: Frei Carlos Junior do Santos e Frei Roberson Chiaretin (2007...), cursando o ensino fundamental no colégio Lilia Neves.
ESCOLA JOSEFINOS; PROJETOS SONHOS... QUE FICARAM NO PASSADO
HISTÓRIA
Em 1914, a administração do município, através do Intendente municipal, Dr Nascimento, e o Bispo Diocesano de Pelotas, viabilizaram, com a Congregação São José, a fundação de uma escola agrícola. O objetivo era auxiliar na educação de crianças pobres e, ao mesmo tempo investir no desenvolvimento da agricultura na região. Nesse período a igreja de Rio Grande pertencia a Diocese de Pelotas.
Uma proposta inovadora na área educacional e, provavelmente, um projeto pioneiro na ação pedagógica e religiosa, sob o controle dos padres Josefinos no Brasil. A ordem era de Turim, na Itália, e os religiosos foram transferidos da Líbia (África) e dos Instituto Industrial para a Vila da Quinta . No dia 5 de Janeiro de 1915, chegaram os dois primeiros padres, começaram a missão no Rio Grande do Sul: Pedre Oreste Trombem e Giuseppe Longo.
Em fevereiro chegaram o padre Umberto Pagliane, superior encarregado da Escola, e o irmão Hermenegildo Guerrini.
No dia 21 de Abril de 1915, foi inaugurada a Escola agrícola na sede do extinto Posto Zootécnico, com uma área de 14 hectares. Hoje, está assim compreendida: à frente o Posto de Saúde e o Grêmio Esportivo Nacional e, ao fundo, a Usina de Asfalto.
Eles cultivavam mudas de árvores silvestres, frutíferas e ornamentais para consumo interno e comercialização. Diversas árvores frutíferas como videiras, pesseguesidros, romãzeiras, oliveiras e laranjeiras totalizam 300 pés de mudas, prontas para a lata de parreiras, com comprimento de 600 metros hoje, situadas na rua da usina de asfalto, no antigo horto municipal.
Hortaliças e vagem de leguminosas e cereais também eram cultivadas para as aulas práticas dos alunos ou para os experimentos e manejos técnicos das culturas então estabelecidas.
No começo, em 1915, a escola tinha 10 alunos internados e, paralelamente, era ministrada a aula municipal para alunos do sexo masculino, na qual os menores moradores da povoação da Vila da Quinta e do Instituto aprendiam elementos fundamentais da língua portuguesa, arithimeticu – assim era a escrita – e noções variadas na área da agricultura, perfazendo um total de 50 alunos.
Os propósitos de uma educação cívica e religiosa, alicerçada na moral cristã, tinha como meta fundamental a formação do caráter, O programa de preparação da Escola abrangia seis anos de ensino, divididos em dois cursos, o preparatório e o de capatazes sendo cada um deles com três anos de duração. Nos primeiros (professores e alunos) três anos, ensinavam português, arithimeticu, geografia, história do Brasil, caligrafia, desenho à mão livre, noções de fícica, química e artes manuais. Já no curso de capatazes, o referencial curricular era o da Escola de Engenharia de Porto Alegre. O modelo pedagógico era subdividido em módulos anuais: 1º Teoria, que seria a base de ensino como português, geometria, ciências naturais e desenho: 2º ensino Profissional, conhecimentos de semeadura, colheitas, poda, enxertos e experiências químicas / orgânicas, além de despesas, receitas e compilações de contas; 3º Zootecnia e Industria: raças de animais, coberturas, tratamentos externos, uso do método experimental e econômico, imunização, vacinas e soros. Nas industrias agrícolas, o aprendizado de enologia – preparo dos vinhos – atafonas, lacticínios, álcool, cidra e princípios de economia rural.
A educação passava por um refino estrutural jamais imaginado, pois ia do aprendizado tosco e limitado à capacitação profissional, em que distância e as dificuldades de acesso, além de não existir nenhuma prioridade de alfabetização, eram bem claras, para um projeto de experiências dos padres Josefinos que, na época, possuíam conhecimentos do mundo europeu. O índice de analfabetos ficava em torno de 70% da população rural.
Os padres Josefinos chegaram com sonhos, projetos, idéias, criatividade e investimentos públicos jamais vistos na região, com objetivos de aplica-los na escola. Apesar de tudo, o padre Umberto, talvez, tenha praticado o pecado de acreditar ao milagre da transformação. Em uma terra dominada por chefes locais, conservadores, coronéis e políticos descompromissados com a comunidade, com o tempo, rompeu-se a política da boa vizinhança. A administração da paróquia da Penha, criada em 1913, ficou sendo atendida pelos religiosos da ordem de são José, que abrangia a Igreja do Cassino, Taim, Quinta e Povo Novo. Portanto, um novo rumo evangelizador da igreja foi traçado. Passaram a funcionar o Apostolado da oração e Associação da Doutrina Cristã (catecismo), com as aulas da Escola Agrícola. Nessa época, em que foi criada a Boa imprensa, que propagava leituras e publicações da igreja católica no país, a qual criou um jornal chamado “Mensageiro Cathólico”. Caderno com relação dos alunos internos, Período entre 1915 e 1920
Entre tantas inovações estavam a Fabrica da Matriz, que cuidava dos bens da Igreja, digamos “Primor da Caridade”, uma espécie de pronto-socorro físico, moral e religioso aos pobres, doentes em suas residências. (Festa cívicas da Escola Agrícola em 1925. Jornal Mensageiro Católico da ordem de São José, editado entre 1916 a 1919. Segundo jornal editado na Quinta) Quem conheceu o Padre Umberto dizia que ele era um pouco homeopata, atendendo doentes da Ilha da Torotama ao Taim.
As transformações não foram só nas área da educação. Em 1922, a Ordem de São José de Murialdo deixou a Vila da Quinta. No entanto, nem a Escola, tampouco a Paróquia, estavam preparadas para a retirada dos Josefinos. Ainda não está claro o motivo da saída dos religiosos, mas estudos em andamento apontam para retaliações políticas da ação desagregadora do Partido Republicano, aliadas a lideranças locais interessadas na continuação do projeto da escola – porém, sem o seu cunho, religioso, então estabelecido.
O novo diretor nomeado pelo município, José Antônio Martins Carneiro, comandou a instituição até 1926, quando a Escola foi fechada definitivamente. Resultado: número reduzido de alunos, baixa qualidade no ensino, interferência política e prepotência administrativa fulminaram o projeto inovador que o município construíra.
Nos 90 anos da chegada dos Josefinos, a Banda Marcelino das Neves e seus instrumentos amarelos não se apresentaria, tampouco o Grupo de Teatro Fiasco com seu espetáculo dramático subiria ao palco, ou a equipe de ginástica faria apresentações para o público, tal como em tempos passados.
Foram sete anos de uma página de nossa história que, aos poucos, começa a ser resgatada. Os últimos alunos da Escola nos deixaram no ano passado: Marcolino Brancão e João Correia. Com eles, foram as últimas experiências narradas que estão arquivadas.
Do antigo prédio de dois andares e um conglomerado de oficinas e galpões, resta somente uma parede de 3x3 metros.
Nota: Existem trabalhos que estudam ou citam a presença da ordem de São Jose de Murialdo na Vila da Quinta, com visões e objetos de pesquisas diferenciadas. 1 – Araújo, Acienir Solano. Aspectos Históricos da Fundação Urbana da Vila da Quinta. Furg Cópia. Tese de especialização. 2 – Maier. Paulo Souza. Visão Histórica da Realidade da Comunidade de Nossa Senhora da Penha, Vila da Quinta. UFPEl, mimiografado, monografia, sem data. 3 – Mendonça, Cledenir Vergara. A Educação Distrital em rio Grande. Aspectos Históricos. Artigo não publicado 2004.
Por Cledenir Vergara Mendonça
Acadêmico do curso de História da FURG
Jornal ECO DO INTERIOR publicação
mensal distribuição gratuita 2005 nº 002
16 de agosto de 2005
















A PRIMEIRA AULA PÚBLUICA NA QUINTAEm 1889, com a instituição da República, o país começaria a mudar sua estrutura política e econômica.A chegada do colono e a pré-industrialização contribuiria para a retomada do ensino.A educação distrital constitui-se, de certa forma, com as ações do governo republicano, palas novas perspectivas e oportunidades do conhecimento.Em Rio Grande, a aula pública foi criada em 14/01/1820, no meio rural, através da lei nº 44 de 12/05/1846, na Freguesia do Povo Novo. Na Ilha dos Marinheiros, a primeira aula para o sexo feminino foi em 225/101831. No Taim, a educação chegou em 05/05/1873 e na ilha da Torotama em 1879. Nesses período, a povoação do interior ou nas fazendas de criação de gado, as pessoas desconheciam o alfabeto.O modelo econômico estava baseado na produção pecuária e com um nível de desenvolvimento que não exigia uma capacitação maior do assalariado.A pequena povoação da Quinta se inseriu no mundo do conhecimeantao assim: em 1899, surgiu a Escola Pública na Quinta, com a professora Antonia Albuquerque, que ministrava aulas só para as meninas e com o professor rodolfo Orfino, com aulas para o sexo masculino.Em 1909 a professora da Estação da Quinta, Maria Iveta de ar4aújo veio transferida de Herval com sua irmã. Lilia de Araújo, que foi lecionar em rio grande. A professosra Lilia, que casou com o Cap. Frutuoso das Neves, fazendeiro no taim, passava as férias na Quinta e teve dois de seus filhos aqui.Lilia Neves, nome usado após seu casamento foi professosra no Bibiano de Almeida e no Juvenal Müler, falecendo em 07/03ler, falecendo em 07/0ofessosra no Bibiano de Almeida e no Juvenal Miller, falecendo em 07/03/1922, com 45 anos.Em 1915, surgiu a escola Agricola da Quinta, sob a direção dos padres Josefinos, estabelecida até 1922. Após, a administração da Escola ficou na responsabilidade do professor José Antônio Martins carneiro e de Olga Mendonça, sua esposa. Em 1927 surgiu a Escola Municipal da Quinta, no mesmo local da antiga escola dos padres, tendo como nova regente a professora Julieta de Melo Azambuja.Em 1939 foi colocado o nome de Lilia Neves na escola que trazia em seu bojo pequenas alterações e adaptações do currículo, oriundas das reformas educacionais dos estados ou do governo federal.Assim o "Grupo escolar Lilia Neves" começaria sua trajetoria na formação e educação no 5º Distrito. Houve a troca do prédio,pois a infra-estrutura antiga e a de madeira incendiou.a escola Lilia Neves está no atual prédio desde 1961. Ampliou seu espaço, aumentou o número de alunos, houve trocas de direção e agora vira o século com ousadia e capacidade de sonhar.Sem os traumas do passado, mas com uma educação envolvente, crítica e que interage no seu meio social.Cledenir Vergara Mendonça