sexta-feira, 21 de junho de 2013

TERAPIA DO ELOGIO



TERAPIA DO ELOGIO - Arthur Nogueira
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Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.
         As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando... os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
         A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
         Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do corpo e do rosto. Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.
         A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Destroem seus casamentos, e acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Comecemos a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
         Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe, o bom amigo, a boa dona de casa. A mulher e o homem que se cuidam...
         Enfim, vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível viver sozinho e feliz, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
         Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma? Então elogie alguém hoje!
 
autor: Arthur Nogueira, psicólogo.
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Repito aqui parte de um recado do ano passado:

Dedique mais tempo para:
- estar com a família, conversando, sem TV,
- fazer refeições juntos, à mesa.
- colocar em ordem a cozinha.
- estar na varanda ou jardim.
- rezar com e pela família.
- escrever memórias de família
- dar atenção a cada membro da família.
- apontar qualidades de cada membro da família.
- recordar, listar e celebrar datas significativas para a família.
- admoestar, refletir, incentivar e corrigir com caridade.
- escolher programas de TV ou rádio que mostrem valores e virtudes.
- presentear a família com bons livros e revistas, iniciando uma biblioteca.
 
Dedique um dia especial cheio de surpresas, mimos, agrados,
 recados e destaque para cada um da família –  ser “Estrela por um dia”
 
Crie oportunidades para cada membro da família partilhar medos, angústias, alegrias, histórias, e sonhos e projetos.
Leia ou conte histórias para os pequenos, antes de dormir.
Prepare três folhas para serem preenchidas por todos da família, durante a semana:
1ª - Elogios - Que bom!
2ª - Críticas - Que pena!
3ª - Sugestões - Que tal?

Família é a primeira escola de vida e de fé.
A escola e a igreja vão confirmar o que os filhos aprendem em casa, com os pais.
O que se aprende na infância, mesmo que descuidado na juventude, retorna na idade adulta.
 
Paz nas mentes e corações, paz nas famílias e nações!
"Levai a todos um raio da ternura do Coração de Jesus"
Abençoados dias, noites e madrugadas frias!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Participe da Grandiosa Festa em Honra a São Roque e Nossa Senhora do Rosário no dia 18 de Agosto de 2013 na Paróquia Nossa Senhora do Rosário em São José do Herval - RS


História do Povo zanata



A ENXADA E A LANÇA
A África antes dos portugueses
História do Povo zanata

...Quando os azenegues conquistaram Audagoste, a aparência da cidade – “encantadora”, segundo Ibne Hawkal – era a de um vergel. Onde os nômades, muito provavelmente, se guardaram de viver. Acampavam à sua borda, em tendas ou em precários abrigos de caniço e de ramos. Mas tinham sob controle o acesso à urbe e lhe taxavam o comércio, cuja prática deixavam nas mãos dos zanatas. 
“Gana” – ensina-nos Al Bakri, no seu famoso Livro dos itinerários e dos reinos – “ é o título usado pelos reis de um país cujo nome é Aucar.” Essa denominação real, que significava “chefe de guerra”, não era a única. Ao soberano davam-lhe também as designações de tunca e caia-maga, ou caia-manga, “o rei do ouro”.
... e grupos humanos, que lhe pagassem tributo e lhe pudessem fornecer soldados para a guerra, servidores para a corte, levradores para os campos reais. As campanhas militares expansionistas tinham por escopo, assim, conquistar gente. Mas as terras acompanhavam os novos súditos, vassalos e servos.
Parte da atividade militar concentrava-se em defender o reino de seus vizinhos – como Tacrur, Gaô e vários outros – que perseguiam o mesmo objetivo de ampliar as suas próprias redes de fidelidade política. E a maior preocupação consistia em resguardar das ambições dos berberes os portos caravaneiros da margem meridional do Saara.
Entre os berberes figuravam os azenegues, asnagas ou sanhajas, senhores do deserto, desde o uede Dara ou Dráá, ao norte, até o Sael, ao sul, e do Atlântico até o Hoggar. Os azenegues dividiam-se em grandes grupos, que, em geral, se hostilizavam mutuamente, mas podiam formar passageiras federações. Tão efêmeras, muitas vezes, quanto a paz entre as tribos de que se compunha cada um daqueles grupos. E eles eram: logo abaixo dos Oasis meridionais do Marrocos, os lantas e os jazulas; mais para o sul, os fornecedores de guias para as caravanas e seus protetores ou atacantes, os massufas; ao longo do litoral atlântico, os judalas; no Adrar mauritano e no Tagante, os lanturnas.
De rostos cobertos com um véu – que os árabes chamavam de litham - , os azenegues, com seus camelos, controlavam não apenas as rotas das cáfilas e os oásis, e os poços do deserto, mas também as grandes minas de Tagaza e outros depósitos de sal-gema, formados em depressões onde outrora houvera lagos.
Donos do sal, detinham os sanhajas a mola do comércio transaariano. Os grandes mercados, no entanto, estavam, nas cidades do sul do Magrebe, nas mãos dos berberes zanatas, e no Sael, em parte nas dos saracolês.
Na segunda metade do século IX, os azenegues assenhoreavam-se pela primeira vez do nó caravaneiro de Audagoste, uma pequena cidade, fundada talvez um ou dois séculos antes, mas que já seria um centro agrícola, artesanal e mercantil de importância, uma das principais portas do comércio com o Sudão. Daí por diante, e por muito tempo, Audagoste progrediu, até desaparecer, uns seiscentos anos depois.
Ficava – conta – nos Al-Bakri – numa planície arenosa, ao pé de um monte desnudo de qualquer vegetação. Mas ao redor da cidade havia bosques de tamareiras. E nela não escasseava a água doce. Cultivavam-se o milhete, as figueiras, o pepino, a hena. O gado, vacum e ovino, era abundante. O mercado vivia cheio de gente e nele se pagava em ouro. A população era de vária origem, com bonitas mulheres, de cintura fina e nádegas cheias. E por toda parte havia belos edifícios e casas elegantes.  


BIBLIOGRAFIA
Silva, Alberto da Costa e


A enxada e a lança: a África antes dos portugueses / Alberto Costa e Silva. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: EDUSP, 1992.

terça-feira, 18 de junho de 2013

7º Encontro da Familia Corbellini


 

CONVITE

“SETTIMO INCONTRO – FAMIGLIA CORBELLINI”

Descendentes de Luiz Corbellini e Maria Zamboni Corbellini

FLORIANOPOLIS  -  AGOSTO DE 2013

LOCAL:   Hotel Costa Norte Ingleses

                Rua das Gaivotas, 984

        Praia dos Ingleses – Florianópolis -  SC

Fone: (48) 3261-3000

       www.hoteiscostanorte.com.br

PROGRAMAÇÃO

1º DIA – SÁBADO – 31/08

10:00 h – Recepção no Hotel

12:00 h -  Almoço

15:00 h – Passeio à praia do Santinho com trilha ecológica

19:00 h – Momento religioso

20:30 h - Jantar

22:00 h – Apresentação do grupo Italiano “ FOLK NEA TRIDENTUM”

 

 

 

2º DIA – DOMINGO – 01/09

08:00 h – Café da manhã

09:00 h – Momentos para confraternizar

- Piscinas (térmica e natural)

      - Praia

      - Bate papo

   - Jogos, etc.

   - Revivendo um passado não tão distante:   

     trazer álbuns com fotos dos encontros anteriores.

12:00 h -  Almoço

13:00 h – Encerramento

OBSERVAÇÕES:

  Valor por pessoa – R$ 220,00 (duzentos e vinte reais)

• Crianças até 05 (cinco) anos não pagam;

• Estão incluídas as 04 (quatro) refeições (bebidas e extras a parte);

• Os apartamentos do hotel possuem frigobar, que poderão ser

abastecidos pelos hospedes com bebidas e alimentos;

  Além do mar, o hotel possui piscina térmica, portanto não esquecer de

      trazer roupa para banho;

  Sintam-se à vontade para trazer brindes para sorteios;

  A comissão organizadora informa que estará no hotel já na sexta feira

     (30/08), portanto se alguém quiser se hospedar nesta data, favor informar

     para fazermos as reservas.

  Favor confirmar presença até 10 de julho de 2013, para que possamos

      garantir as reservas

 

 

 

 

 

 

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