sábado, 31 de dezembro de 2016

Oração para a ceia de Natal


 

Oração para a ceia de Natal

 

                Ó pai, que nos chamais a viver em família, em grupos de famílias ou em comunidade, comprometidos em vivificar o  teu amor. Olhai de modo todo especial para estes vossos filhos aqui reunidos para celebrar a ceia do vosso filho, nesta noite Santa do Natal.

                Dai-nos fé e esperanças para que unidos e organizados possamos crescer sempre mais na partilha dos bens e dos serviços na comunhão e participação, vivendo vossa palavra. Que o Espírito de Jesus que renasce hoje no coração de todos traga mais paz, saúde harmonia para construir a nova sociedade. Amém

 

ORAÇÃO DE FINAL DE ANO! Senhor, depositamos diante de tua manjedoura todos os sonhos, todas as lagrimas, esperanças contidas em nossos corações, SENHOR, ouvi o clamor daqueles q gemen sem ter quem o escute. aqueles q choram, sem ter quem lhes enchugam as lagrimas, suplicamos p aqueles q te buscam sem saber onde te encontrar. por tantos q gritam PAZ quando nada mais pode gritar, ABENÇOA JESUS MENINO, cada pessoa q necessita de tua benção. FICA CONOSCO SENHOR !!! UM FELIZ E ABENÇOADO 2015...

 

Oração para a ceia do Natal

Ó pai que nos chamais a viver em família, em grupos de famílias ou em comunidade, comprometidos em vivificar o teu amor. Olhai, de modo todo especial para estes teus filhos aqui reunidos para celebrar a ceia do teu filho, nesta noite Santa do Natal.

Dai-nos fé e esperança para que unidos e organizados possamos crescer sempre mais na partilha dos bens, e dos serviços, na comunhão e participação, vivendo a tua palavra. Que o Espírito Santo de Jesus que renasce hoje no coração de todos traga mais paz, saúde, harmonia, para construir a nova sociedade. Amém.

 

Oração antes da refeição

Senhor que dais alegria, de estar a volta desta mesa. Reunimos todos os dias no banquete do céu, abençoai, Senhor esta mesa e todos aqueles que prepararam e ajuda-nos também a repartir o nosso pão com aqueles que não o tem. Amém.

Mensagem de Natal


Mensagem de Natal

 

    Meu irmão, meu confrade, Feliz e Santo Natal! Natal é um momento grandioso/encantador da vida da Igreja e dos cristãos. No Natal, lembramos, celebramos e rezamos a proximidade de Deus. É simplesmente extraordinário quando começamos a meditar: “Deus se fez tão próximo porque nos ama e deseja cuidar de cada um de nós”. O Natal nos convida à proximidade. A proximidade nos convida à misericórdia, à fraternidade e à família. Ao celebrarmos a festa do nascimento de Jesus, desejo que as bênçãos de Deus sejam derramadas abundantemente no coração de todos. Deus os abençoe!

Mensagen de final de ano




Obrigado.

""É próprio do amor não esquecer. É próprio do amor ter sempre sob os olhos tanto bem que recebemos. É próprio do amor olhar a história: donde vimos, os nossos pais, os nossos antepassados, o caminho da fé. E esta memória nos faz bem, porque torna ainda mais intensa esta espera vigilante do Natal. Um dia tranquilo. A memória que toma desde o início a eleição do povo: “Jesus Cristo, Filho De David Filho de Abraão”. Papa Francisco na missa do dia 17/12/2016.

FELIZ NATAL! e até Garibaldi.

Despedida de 2016


 

Despedida de 2016

Ao se despedir de 2016 guarde o que aconteceu. Paixões, alegrias, conquistas, por tudo gratidão. Agora Desejo à todos um novo ano repleto de paz, saúde, sonhos, paixões, esperanças, harmonia... Que possamos ter sabedoria para vencer todos os obstáculos que nos aparecem, pois cada vitória nos fortalece com mais sabedoria. Que nunca nos falte o amor, a fé e o pão de cada dia. Que a luz existente em cada um, ilumine o mundo, trazendo paz às nações. Eu gostaria de poder abraçar cada um, mas sinta-se abraçado mesmo assim. Que Deus nos abençoe e nos faça mais amigos e irmãos. Feliz 2017!!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Coletânia de Versos de Frei Paulo F Zanatta


Coletanias de Versos

 Projeto de Leitura de Frei Paulo F Zanatta

 

 Queria te dar um presente,

 Mas não soube embrulhar.

 Só não te dou meu coração,

 Porque não posso arrancar.

 

 Queria ser poeta,

 Mas poeta não posso ser.

 Poeta só pensa em rima,

 E eu só penso em você.

 

 Sempre sol,

 Sempre Lua,

 Sempre amiga sua.

 

 Lá do céu caiu um lencinho,

 Bordado de a-b-c.

 Se eu não for feliz contigo,

 Com outro eu não quero ser.

 

 Menina»que estás fazendo,

 Lá no fundo do quintal?

 Estou lavando o meu lencinho,

 Para o dia de Natal.

 

 Escrevi na areia fina,

 Com uma pena de pavão

 Para dizer ao povo,

 Que te amo de paixão.

 

 Um coqueiro tão grande,

 Com fios de ouro na ponta.

 Os olhos deste moreno,

 Correm por minha conta.

 

 Chupei uma laranja,

 A semente joguei fora.

 Da casca fiz um barquinho,

 Pra levar o meu amor embora.

 

 Você me mandou cantar,

 Achando que eu não sabia.

 Pois eu sou que nem cigarra,

 Canto sempre todo dia.

 

 Lá no fundo do quintal,

 Tem um tacho de melado.

 Quem não sabe cantar versos,

 É melhor ficar calado.

 

 Se o raio não queimou,

 e o gado não comeu,

 Em cima daquele morro,

 Tem o capim que nasceu.

 

 Batata não tem caroço,

 Bananeira não tem nó.

 Pai e mãe é muito bom,

 Barriga cheia bem melhor.

 

 Laranjeira pequenina,

 Carregadinha de flor.

 Eu também sou pequenina,

 Carregadinha de amor.

 

 Fui pedir a São Gonçalo,

 Que me fizesse casar.

 Dez noivas apareceram,

 Nove delas fiz voltar.

 

 Açucena dentro d'água,

 Atura quarenta dias.

 Meus olhos fora dos teus,

 Não aturam nem um dia.

 

 Lá em cima daquele morro,

 Tem um pé de abricó.

 Quem quiser casar comigo,

 Vá pedir à minha avó.

 

 Não dês ponta do dedo,

 Que logo te levam a mão.

 Depois da mão vai o braço,

 Vai o peito e o coração.

 

 Upa,upa cavalinho,

 Meu potrinho alazão.

 Vem correndo ligeirinho,

 Vem comer na minha mão.

 

 Quem será que pendurou,

 Tantas estrelinhas no céu?

 Eu também vou fazer estrelas,

 Recortadas no papel.

 

 Lá atrás daquele morro,

 Passa boi; passa boiada.

 Também passa uma morena

 De cabelo arrepiado.

 

 Quando eu era pequenina,

 Minha mãe me dava leite.

 Agora que sou grande,

 Minha mãe me dá porrete.

 

 Quando eu era pequenino

 Do tamanho de um botão.

 Carregava papai no bolso

 E mamãe no coração.

 

 O bolso estava furado

 E papai caiu no chão.

 Mamãe ,que era querida,

 Ficou no meu coração.

 

 Fui à praia comprar peixe,

 Comprei um pampa dourado.

 Dentro do pampa encontrei

 O teu coração retratado.

 

 O meu amor foi embora,

 Pra banda que o sol entrou.

 O sol já foi e já veio,

 Meu amor foi e ficou.

 

 Menina não se encoste,

 Que a parede tem pó.

 Só encoste nos meus braços,

 Que amor é um só.

 

 Bananeira chora,chora,

 Pêlos filhos que tem.

 Cortam o cacho chora a mãe,

 Ficam os filhos sem ninguém.

 

 Quem quiser saber meu nome, 

 Dê uma volta no quartel.

 Meu nome estará escrito

 No quepe do coronel.

 

 Atirei um limão na água,

 De pesado foi ao fundo.

 Os peixinhos responderam:

 -Vai trabalhar, seu vagabundo!

 

 Atravessei o Rio Grande

 Numa casquinha de limão.

 Arrisquei minha vida,

 Pra ficar com seu coração.

 

 Sempre a,

 Sempre b,

 Sempre amando você.

 

 Procurei uma rosa,

 Encontrei um buque

 Procurei um amigo,

 Encontrei você.

 

 Você é 10.

 Você é 1000.

 Você é a melhor amiga do Brasil.

 

 Quando fores namorar,

 Não namores no portão.

 Porque o amor é cego,

 Mas os vizinhos não.

 

 O amor é uma flor roxa,

 Que só nasce no coração dos trouxas.

 

 Fui bater um raio x,

 Veja só que confusão:

 Saiu seu nome gravado.

 Dentro do meu coração.

 

 Meu amor brigou comigo,

 Pensando que eu choraria.

 Não choro por pai e mãe

 Vou chorar por porcaria?

 

 Não te dou um pé de rosa,

 Pois tem muitos espinhos.

 Mas escrevo esse versinho,

 Com muito amor e carinho.

 

 Dizem que para amar,

 Tem que ser maior de idade.

 Só tenho nove anos E

 já amo de verdade.

 

 

 Preguiça,queres mingau?

 Quero sim,se estiver bom.

 Então podes vir buscar.

 Assim eu não quero não!

 

 Você ontem me falou,

 Que não anda nem passeia.

 Como é que hoje cedinho,

 Eu vi seu rastro na areia?

 

 Tens teu cabelo crespo,

 Todo encaracolado.

 Em cada caracol desses,

 Tem um anjo retratado.

 

 Tenho um lencinho branco,

 Bem lisinho nas quatro pontas.

 Me diz teu nome

 Que de ti não faço conta.

 

 Atirei um limão

 Na janela do meu bem.

 Deu na clara e na morena,

 E na mulata também.

 

 Essas meninas de agora,

 Só querem namorar.

 Botam panela no fogo,

 E não sabem temperar.

 

 O anel que tu deste,

 Era vidro e se quebrou.

 O amor que tu me tinhas,

 Era pouco e se acabou.

 

 Rei capitão,

 Soldado ladrão.

 Moça bonita,

 Do meu coração.

 

 Esta casa está bem feita,

 Do telhado à cumieira.

 Viva o dono da casa,

 E sua família inteira.

 

 Mandei fazer um laço,

 Do couro do jacaré

 Para eu laçar uma

 Na praça Tamandaré.

 

 Sol e chuva,,

 Casamento de viúva.

 Chuva e sol,

 Casamento de espanhol.

 

 Muito bem canta coruja,

 No baile do quero-quero.

 Se não me dão café com leite.

 Café preto eu não quero.

 

 Batatinha quando nasce,

 Bota ramas pelo chão .

 A menina que namora,

 Bota a mão no coração.

 

 Minha mãe, quando nasci,

 Doce mãe, tanto rezou.

 É por isso que às vezes finjo,

 Ser feliz quando não sou.

 

 Eu vou subir ao céu,

 Pedir a Deus um tesouro.

 Para escrever o teu nome,

 Com cinco letras de ouro.

 

 Nada mais posso te dar,

 Deste jardim do meu peito.

 Se queres meu coração,

 Mete a mão e tira com jeito.

 

 Quando eu saí para este baile,

 Trouxe uma estrela de guia.

 Pois eu sabia que estava,

 A prenda que eu mais queria.

 

 Me dá a chave do teu peito,

 Quero abrir, quero entrar.

 Quero ver se tu botaste

 Outro alguém no meu lugar.

 

 Lá atrás daquele morro,

 Passa boi; passa boiada.

 Também passa uma morena

 De cabelo arrepiado.

 

 Quando eu era pequenina,

 Minha mãe me dava leite.

 Agora que sou grande,

 Minha mãe me dá porrete.

 

 Quando eu era pequenino

 Do tamanho de um botão.

 Carregava papai no bolso

 E mamãe no coração.

 

 O bolso estava furado

 E papai caiu no chão.

 Mamãe ,que era querida,

 Ficou no meu coração.

 

 Fui à praia comprar peixe,

 Comprei um pampa dourado.

 Dentro do pampa encontrei

 O teu coração retratado.

 

 O meu amor foi embora,

 Pra banda que o sol entrou.

 O sol já foi e já veio,

 Meu amor foi e ficou.

 

 Menina não se encoste,

 Que a parede tem pó.

 Só encoste nos meus braços,

 Que amor é um só.

 

 Bananeira chora,chora,

 Pêlos filhos que tem.

 Cortam o cacho chora a mãe,

 Fícam os filhos sem ninguém.

 

 Quem quiser saber meu nome,

 Dê uma volta no quartel

 Meu nome estará escrito

 No quepe do coronel.

 

 Atirei um limão na água,

 De pesado foi ao fundo.

 Os peixinhos responderam:

 -Vai trabalhar, seu vagabundo!

 

 Atravessei o Rio Grande

 Numa casquinha de limão.

 Arrisquei minha vida,

 Pra ficar com seu coração.

 

 Sempre a,

 Sempre b,

 Sempre amando você.

 

 Procurei uma rosa,

 Encontrei um buque

 Procurei um amigo,

 Encontrei você.

 

 Você é 10.

 Você é 1000.

 Você é a melhor amiga do Brasil.

 

 Quando fores namorar,

 Não namores no

 Porque o amor é cego,

 Mas os vizinhos não.

 

 O amor é uma flor roxa,

 Que só nasce no coração dos trouxas.

 

 Fui bater um raio x,

 Veja só que confusão:

 Saiu seu nome gravado.

 Dentro do meu coração.

 

 Meu amor brigou comigo,

 Pensando que eu choraria.

 Não choro por pai e mãe

 Vou chorar por porcaria?

 

 Não te dou um pé de rosa,

 Pois tem muitos espinhos.

 Mas escrevo esse versinho,

 Com muito amor e carinho.

 

 Dizem que para,

 Tem que ser maior de idade.

 Só tenho nove anos

 E já amo de verdade.

 

 

 Preguiça,queres mingau?

 Quero sim,se estiver bom.

 Então podes vir buscar.

 Assim eu não quero não!

 

 Você ontem me falou,

 Que não anda nem passeia.

 Como é que hoje cedinho,

 Eu vi seu rastro na areia?

 

 Tens teu cabelo crespo,

 Todo encaracolado.

 Em cada caracol desses,

 Tem um anjo retratado.

 

 Tenho um lencinho branco,

 Bem lisinho nas quatro pontas.

 Me diz teu nome,

 Que de ti não faço conta.

 

 Atirei um limão verde,

 Na janela do meu bem.

 Deu na clara e na morena,

 E na mulata também.

 

 Essas meninas de agora,

 Só querem namorar.

 Botam panela no fogo,

 E não sabem temperar.

 

 O anel que tu deste,

 Era vidro e se quebrou.

 O amor que tu me tinhas,

 Era pouco e se acabou.

 

 Rei capitão,

 Soldado ladrão.

 Moça bonita,

 Do meu coração.

 

 Esta casa está bem feita,

 Do telhado à cumieira.

 Viva o dono da casa,

 E sua família inteira.

 

 Mandei fazer um laço,

 Do couro do jacaré

 Para eu laçar uma menina,

 Na praça Tamandaré.

 

 Sol e chuva,

 Casamento de viúva.

 Chuva e sol,

 Casamento de espanhol.

 

 Muito bem canta coruja,

 No baile do quero-quero.

 Se não me dão café com leite.

 Café preto eu não quero.

 

 Batatinha quando nasce,

 Bota ramas pelo chão .

 A menina que namora

 Bota a mão no coração.

 

 Minha mãe, quando nasci,

 Doce mãe,tanto rezou.

 É por isso que às vezes finjo,

 Ser feliz quando não sou.

 

 Eu vou subir ao céu,

 Pedir a Deus um tesouro.

 Para escrever o teu nome,

 Com cinco leiras de ouro.

 

 Nada mais posso te dar,

 Deste jardim do meu peito.

 Se queres meu coração,

 Mete a mão e tira com jeito.

 

 Quando eu saí para este baile,

 Trouxe uma estrela de guia.

 Pois eu sabia que estava,

 A prenda que eu mais queria.

 

 Me dá a chave do teu peito,

 Quero abrir, quero entrar.

 Quero ver se tu botaste

 Outro alguém no meu lugar.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Vago leto (vou para a cama)


Vago  leto que se vesti cosa fasso del letto con la Vergine Maria, con la bela conpanhia con quatro candele de pe con quatro de capo que  en mezzo me disseva que paura no gavesse, ne de dia e nem note nhanca ponto minha morte. Amém

Quel Angel


Quel angel perfecto, qual angel de Dio, valto lo mio, terra fiorida e angeli cantava la madona la predicava la luna per sol, la luna per estele, que no alto pecorelle del Senhor






Des profundi


Des Profundi

                  Maria Possamai

Desprofundi malati dominum, dominum cochimea piantari stridenti la voche cesmei,  etati conservavi dominun  dominum vossa in tuo vita mea e verso spernça  vita mea in dominum custodia matutina esperança  in  dominun  capo dominum misericórdia, capo remissom. Dato  seio. Requiem aeternam dona eis, Domine, Et lux ipse perpetua luceat eis. Requiescant in pace. Amém.

 ,

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

De Profundis


Original e tradução

De Profundis, Salmo 130 (latim)

De profundis clamavi ad te, Domine;
Domine, exaudi vocem meam. Fiant aures tuæ intendentes
in vocem deprecationis meæ.
Si iniquitates observaveris, Domine, Domine, quis sustinebit?
Quia apud te propitiatio est; et propter legem tuam sustinui te, Domine.
Sustinuit anima mea in verbo ejus:
Speravit anima mea in Domino.
A custodia matutina usque ad noctem, speret Israël in Domino.
Quia apud Dominum misericordia, et copiosa apud eum redemptio.
Et ipse redimet Israël ex omnibus iniquitatibus ejus.

Das Profundezas, Salmo 130

Das profundezas clamo a ti, ó Senhor;
Ouve o meu grito! Que teus ouvidos estejam atentos
ao meu pedido por graça!
Se fazes conta de minhas iniquidades, Senhor, quem poderá se manter?
Mas contigo está o perdão, tenho esperado por ti, ó Senhor, por causa de teu nome.
Minha alma espera, confiando na tua palavra:
Minha alma tem esperança no Senhor,
De manhã até a noite; que Israel possa ter esperança no Senhor do alvorecer ao anoitecer.
Pois a misericórdia está na mão do Senhor, e nele se encontra redenção em abundância;
Ele vai resgatar Israel de todas suas iniquidades.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Paese de cuccagna ous país das maravilhas


        Paese de Cuccagna ou País das Maravilhas

     A topografia do Paese di Cuccagna é denominado por uma montanha, na verdade, um vulcão que expele, continuamente, moedas de ouro. Como variante, nas narrativas orais, a montanha já não é de ouro mas de queijo ralado. Quando chove, nesses país, chovem pérolas e diamantes, mas podem chover raviólis...

...Entretanto mesmo nessas famílias mais abastadas, a carne era um luxo. No ano de 1863, um jovem médico lombardo, Ezechia Marco Lombroso, realiza estudos sobre o estado da saúde dos camponeses vítimas da subalimentação e indica alguns possíveis remédios para “melhorar a condição alimentar desses infeliz povo camponês”. Sugere que, através de leis municipais, se  acrescente à farinha de milho, farinha de castanhas, de cevada e farelo para fazer esse “pão de bárbaros que é a polenta”. Propõe ainda que se popularize o uso da carne, especialmente de porco, de cavalo e de porcos da Índia. Recomenta o aproveitamento do sangue dos abatedouros, e o uso do leite, que é nutritivo e “muito melhor que a polenta”. A polenta, de fato foi por longos períodos, o único recurso alimentar dos pobres e, em consequecia, a  pelagra, um avitaminose, propagou-se assustadoramente nessas regiões.

        A pelagra é uma doença, que provocada pela carência de uma vitamina B, a niacina, contida na carne fresca. Como o milho é muito pobre em niacina, a pelagra propagou-se como uma epidemia nas regiões onde o milho se tornou o cereal mais importante, se não o único alimento.

         A pelagra, segundo a descrição do Dr. Lombroso, “manifesta-se inicialmente por uma indisposição  seguida de náuseas, dores de cabeça, e um estremo cansaço; depois borborigmos, diarreia, perda progressiva de memória e, na fase final, delírios com tendência ao suicídio”.

Diante desse quadro sombrio, não é de surpreender que as fantasias alimentares dessas populações fossem, ao lado da promessa de muita terra para cultivar, o alvo preferido dos propagandistas da imigração.

A memória coletiva dos habitantes da região colonial italiana, na serra gaúcha, parece não ter eliminado de todo o fantasma das carências alimentares de seus antepassados. Basta pensar como organizamos as nossas refeições, que no âmbito doméstico, quer nos restaurantes.

Bibliografia. Nós os ítalos-gaúchos. Ed.Universidade/UFRGS, 1996. Artigo de Cleodes Maria Piazza Júlio Ribeiro.