quinta-feira, 10 de maio de 2012
VENERAÇÃO PELOS SANTOS DA IGREJA
VENERAÇÃO PELOS SANTOS DA IGREJA
Na moderna sociedade de pluralidade religiosa, por muitas vezes os católicos são interrogados sobre o uso das imagens nos cultos e nas celebrações. Nesta questão cabem pergunta e esclarecimento: qual a correta postura religiosa com relação às imagens? Adorar ou venerar?
O esclarecimento da interrogação começa pelo fato de 12 de outubro de 1995, quando Sérgio Von Helde, “bispo” da Igreja Universal do Reino de Deus, chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida em frente de uma câmera de TV. Sem dúvida o gesto de não respeito à diversidade religiosa estarreceu todo o povo brasileiro. Por um lado, a atitude do “bispo” associa-se à ideia de algumas igrejas não cristãs que acusam os católicos de adorar as imagens. E por outro lado, adorar as imagens é sinônimo de idolatria. Contudo, estudos antropológicos reconhecem que a imagem sempre esteve presente na cultura religiosa dos povos.
Constata a ciência antropológica que desde a Antiguidade a veneração aos santos encontra-se em muitas religiões. Quanto à prática religiosa cristã, os teólogos valorizaram a importância dos ícones sagrados desde os primórdios da Igreja. E, preocupados com o cultivo da fé, no século VIII os teólogos ocidentais e orientais fizeram a distinção entre adorar e venerar. Reconhecem que o culto católico adora somente a Deus e venera a Virgem Maria, os santos e as santas. Então, nas celebrações ou no culto as imagens sempre são uma adoração a Deus. Por conseguinte, a teologia compreende que Deus é sempre maior que uma imagem visual e conceitual.
Como visto, a ciência antropológica e teológica reconhece que os santos são figuras inseparáveis da experiência religiosa histórica. Na Igreja cristã são venerados e invocados santos apóstolos, mártires e confessores. No Islamismo, as tumbas dos santos são visitadas por suplicantes à procura de bênçãos. O budismo reconhece por santos aqueles que através de numerosos nascimentos alcançaram a iluminação. Entre os luteranos, hoje revivem a idéia da communio sanctorum, da comunhão com os fieis mortos, significa que já participaram da glória de Cristo. Ou seja, os cristãos de confissão luterana não negam a existência de santos.
No cristianismo todos os batizados são convidados à santidade. Para o apóstolo Pedro, a Igreja toda é chamada à santidade (1 Pd 2,9). Para São Paulo, o fundamento da santidade da Igreja é encontro pessoal com Cristo (Rm 15,12). Sem dúvida a religiosidade popular, ao venerar a Virgem Maria e os santos, harmoniza a fé com o único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Senhor.
Quanto ao culto aos santos nas igrejas locais, originalmente era confiado e regulado pelos bispos que beatificavam algumas pessoas para a veneração em suas dioceses. Porém, no século X a beatificação passa a ser disciplinada pela igreja de Roma e, posteriormente, uma celebração pontifical ratifica que a pessoa canonizada está na glória e passa a chamar-se de santo.
Devido à importância dos santos para a evangelização, a Igreja de Roma constituiu em 1969 a Congregação encarregada das beatificações e canonizações. O processo de beatificação começa na diocese na qual a pessoa morreu, com o recolhimento de documentação enviada a Roma, sendo exigida uma ação milagrosa pela intercessão do servo ou serva de Deus. Após apurado estudo e se comprovado o milagre, declara-se a pessoa “venerável”. No caso dos mártires o processo é diferente: exige-se a comprovação da heroicidade de seu martírio. Então, a doutrina da Igreja ensina que invocação e veneração dos santos fundamenta-se em honrar ao único Mediador da Salvação: Jesus Cristo.
Desse modo, considerando os santos testemunhas históricas da graça e da força de Deus e intercessores entre Deus e os homens, na piedade popular a veneração tem sua predileção por um ou outro santo devido a determinado tipo de milagres. Assim é possível ver atribuições aos santos e santas como: santo casamenteiro, santa das causas impossíveis, etc. Nesta piedade e veneração religiosa pelos santos há sempre uma intimidade segura entre as pessoas suplicantes e os santos intercessores de Deus. Há um rico desejo e uma necessidade permanente e por vezes urgente manifesta quase sempre na dimensão promessa-esperando-graça-milagre. E a manifestação pessoal e comunitária de culto aos santos está sempre ligada a imagens, ritos, orações, cantos, procissões, romarias, bênção, etc.
Então, a veneração aos santos é manifestação singular da unidade entre todos os membros da Igreja com a cabeça, que é Jesus Cristo. O cristão vivendo a fé e o amor em Cristo une-se a todos os membros da Igreja e à sua cabeça, Cristo Senhor. Dessa forma, venerar os santos é reconhecer toda uma existência e amadurecida experiência de fé que possui validade perante Deus e o mundo. Assim, presentes em sociedade moderna plural, os cristãos vivendo o mandamento do amor ao próximo e a Cristo testemunham que a história humana tem uma meta ou eschaton: homem é o amado de Deus e Deus é amado no homem. Na manifesta relação de amor entre a pessoa e Deus e Deus e a pessoa, somos todos chamados à salvação que passa pela experiência da santidade.
IGREJA POVO DE DEUS
IGREJA POVO DE DEUS
Maio e junho são meses em que a caminhada paroquial ganha um grande impulso pelas inúmeras atividades religiosas e eventos sociais a serem realizados nas comunidades. Somam-se à caminhada paroquial as motivações da Igreja que em 2012 comemora cinquenta anos do Concílio Vaticano II (1962-1965).
As decisões do Vaticano II são luzes e novas perspectivas de evangelização. Uma das perspectivas do Concílio é fazer da Igreja povo de Deus. Isto significa que os batizados são convidados em sua vocação e em seus ministérios sacerdotal, religioso ou cristão a anunciarem Cristo, luz do mundo.
A partir do encontro com Cristo, o empenho da Igreja do Vaticano II no decurso das cinco décadas é ser luz com a melhor resposta cristã e, na disposição divina, “salvar a todos os seres humanos e conduzi-los ao conhecimento da verdade” (l Tm 2,4). O desejo do Concílio Ecumênico Vaticano II é reunir as forças cristãs e aplicá-las no anúncio da salvação cada vez mais acessível e que se abre à humanidade.
Em metáfora, o Concílio é para a Igreja como um dia luminoso em que tudo respire santidade e no qual todos contemplem a estrela que brilha sobre os cinco continentes: Jesus Cristo, nosso Redentor e Rei imortal pelos séculos dos séculos. Por isso, todos reunidos como seguidores dos apóstolos e sob a conduta do Espírito Santo, queremos renovar nossa Igreja e com pertinentes respostas exprimir que os fieis acolham na liberdade a verdade do Evangelho de Cristo.
Na esperança de que nossos trabalhos pastorais acolham a mensagem do Vaticano II e contribuam para tornar mais intensa e clara a luz da fé, ficamos na expectativa de uma verdadeira renovação eclesial e, no empenho de sua difusão, confiamos que a leitura do Informativo Navegantes possa despertar as pessoas e comunidades para esses princípios evangélicos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
FAZENDA PORTA DO CÉU (Propriedade da família Zanatta)materia cópia da internet
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Tudo começa quando Emílio Zanatta e Maria Thereza Zanatta, descendentes de italianos, pais de nove filhos se mudão para região de Dracena, ano de 1948, fato interessante, é que na época haviam outras cidades iniciando seu desenvolvimento, mas Dracena era a única que não tinha casa para se alugar, seu Emílio então decide por ela, pois este fato em sua concepção era um sinal de que estaria com um desenvolvimento maior que as demais.
Sempre envolvido com comércio de gado, em 1972 decide avançar mais um pouco, compra uma propriedade no município de Brasilândia – MS, nasce a fazenda Nova Esperança, que com ajuda de seu filho Antonio B. Zanatta, começa a transformar o cerrado em pastagem, no início era muito difícil, pois não havia “brachiarias”, tinha que se plantar pangola e colonião de muda, sendo que este último só permanecia nas terras mais férteis.
Nessa época, criava-se gado de modo extensivo, usando os recursos que se dispunha, tirava-se leite, vacas de corte produzindo bezerros e um pouco de gado engordando.
Em 1978, Antonio B. Zanatta em condomínio com mais dois irmãos, Olívio e Luiz, adquirem outra propriedade um pouco mais distante, no município de Xavantina, que posteriormente passaria a se chamar Santa Rita do Pardo, surge então Fazenda Porta do Céu.
Na época ambos os irmãos possuíam atividades diferentes da pecuária, um era diretor de uma empresa de caminhões e o outro médico, então Antonio começa nova empreitada, e em 1987 toda fazenda Porta do Céu estava formada e cheia de gado.
Em 1995 Antonio B. Zanatta Junior, convence o pai a trabalhar o melhoramento genético do gado, como havia uma grande procura por reprodutores de qualidade, começou-se um trabalho com o nelore, principalmente pela variedade mocha, que tinha certa preferência da família e dos criadores da região.
No ano de 1999 adquirimos uma parte do plantel de João Vieira de Medeiros, no qual continham 115 vacas, 15 novilhas e 3 touros, que em trabalho de inseminação e seleção fomos aprimorando nosso gado.
Mesmo trabalhando com gado PO, continuamos os trabalhos no gado comercial, fazendo vários textes de cruzamento, inclusive aproveitando matrizes 1/2 sangue como mães de bois de corte.
Usamos várias raças, uma que parecia não tão propícia ao corte e que nos deu grandes surpresas foi a raça gir, em 2005, devido a falta de reprodutores com qualidades que procurávamos, decidimos criar também o gir PO, fornecendo genética para o corte e o leite, já que esta se presta muito bem em ambas finalidades, iniciamos com gado de vários criadores, como Helbânio Barbosa, Omar Cunha, Antonio Cunha Campos, José Luiz Junqueira Barros e parcerias em FIV com Ocimar Paulo de Oliveira, utilizando reprodutores de linhagens antigas com consistência genética e características econômicas ideais ao nosso sistema de produção.
Em 2009 foi extinto o condomínio, ficando com a responsabilidade de tocar o projeto pecuário
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