sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Jaboticaba



Já pensou colher jaboticaba na sacada do apartamento? Sim, isto é  possível!  Dá para cultivar uma árvore jaboticabeira em vaso, o importante é que a planta receba sol direto pelo menos 6 horas por dia para frutificar. A jaboticabeira, Myrciaria trunciflora*, possui uma peculiaridade: floresce e frutifica nos troncos e galhos. Os frutos deliciosos são consumidos pela avifauna e pelas pessoas. A árvore é muito ornamental e é usada no paisagismo.
jabuticaba com frutos
Jaboticabeira cheia de frutos – Foto: Pixabay
Os frutos podem ser consumidos in natura e na forma de sucos, geléias e também na produção de cosméticos. A jaboticabeira é uma árvore enorme, atinge de  10 a 15 metros de altura, é perene ( não perde as folhas) e é nativa do Brasil. Ocorre do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, em especial na mata pluvial Atlântica. Apesar de crescer  na mata a até altura de 15 metros, quando plantada em vaso, ela atinge 2 a 3 metros, conforme o tamanho do vaso. Ela é de crescimento lento. Dica: Quando for comprar a muda da jaboticabeira, prefira uma que já esteja frutificando, porque demora em média 8 anos para  começar a frutificar.
foto helena jaboticabeira 2
Frutos amadurecendo da jaboticabeira – Foto: Helena Schanzer
Para plantar uma jaboticabeira em um vaso, é necessário um vaso grande, pelo menos com diametro de 0,60 mt de boca e altura de 0,50 mt. Faça a camada de drenagem com brita ou sinasita, bidim como filtro e substrato rico em composto orgânico e bem drenado (acrescente areia ou sinasita pequena). Considere o peso final ( mais o peso da água quando regamos) para posicionar o vaso na sacada, verifique se a estrutura suporta a carga. Se você tem espaço no jardim ou no sítio, plante uma árvore de jaboticaba  e tenha sempre passarinhos  no jardim comendo os frutinhos. A jaboticabeira chega a florescer 2 vezes por ano: em agosto/setembro e janeiro/fevereiro.
foto helena jaboticabeira
Frutos no tronco da Jaboticabeira – Foto: Helena Schanzer
Para ter inspiração para plantar frutíferas em vasos na sacada do apartamento, dá uma olhada aqui.  Para ver todas opções de frutíferas que dá para plantar veja aqui.

*Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil/Harry Lorenzi. Nova Odessa, SP. Editora Plantarum, 1992. Brasil.

Postado por helenaschanzer, às 23:13


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Postado por alexandre e alana no Estágio no Sítio dos Herdeiros em 8/18/2015 08:00:00 AM

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Para entender o fenômeno da crise

Para entender o fenômeno da crise

Por Leonardo Boff
"Raramente na história houve tanta acumulação de situações de crise como no atual momento. Algumas são conjunturais e superáveis. Outras são estruturais e exigem mudanças profundas, como por exemplo, a reforma política e tributária brasileira. Mas há uma crise que se apresenta sistêmica e que recobre toda a Terra e a humanidade. Ela é ecológico-social. A percepção geral é que assim como a Terrra viva se encontra não pode continuar, pois pode nos levar a um quadro de tragédia com a dizimação de milhões de vidas humanas e de porções significativas da biodiversidade. Em sua encíclia sobre “o cuidado da Casa Comum” o Papa Francisco diz sem torneios: ”o certo é que o atual sistema mundial é insustentável a partir de vários pontos de vista”(n.61). Em sua peregrinação pelos países mais pobres da América Latina, Equador, Bolívia e Paraguai, o discurso de mudança estrutural e da exigência de um novo estilo de produzir, de consumir e de habitar a Casa Comum foi repetidamente afirmado como algo impostergável.
A crise sistêmica é grave porque ela carrega dentro de seu bojo a possibilidade da destruição da vida sobre o planeta e eventualmente o desaparecimento da espécie humana. Os instrumentos já foram montados. Basta que surja um conflito de maior intensidade ou um louco fundamentalista tipo o ex-presidente Bush para abrir as portas do inferno nuclear, químico ou biológico a ponto de não termos nenhum sobrante para contar a história. Não podemos subestimar a gravidade desta última crise sistêmica e global. A atual crise brasileira é um pálido reflexo da crise maior planetária. Mas mesmo assim é desastrosa para todos, afetando especialmente aqueles sobre cujos ombros se colocaram o maior ônus dos ajustes fiscais para sair ou aliviar a crise: os trabalhadores e os aposentados.
Comungamos com a esperança do Papa Francisco: há no ser humano um capital de inteligência e de meios que nos “ajudam a sair da espiral de autodestruição em que estamos afundando” (n.163). E finalmente há Alguém maior, senhor dos destinos de sua criação que é “o amante da vida” (Sb 11,26). Ele não permitirá que nos exterminemos miseravelmente.
É neste contexto que cabe um aprofundamento da natureza da crise para sairmos melhores dela. Desde o advento do existencialismo, especialmente com Sören Kierkegaard, a vida é entendida como processo permanente de crises e de superação de crises. Ortega y Gasset num famoso ensaio de 1942, com o título Esquemas das crises, mostrou que a história, por causa de suas rupturas e retomadas, possui a estrutura da crise. Esta obedece à seguinte lógica:
(1) a ordem dominante deixa de realizar um sentido evidente;
(2) reinam dúvida, ceticismo e uma crítica generalizada;
(3) urge uma decisão que cria novas certezas e outro sentido; mas como decidir se não se vê claro? Mas sem decisão não haverá saída;
(4) mas, tomada uma decisão, mesmo sob o risco, abre-se, então, novo caminho e outro espaço para a liberdade. Superou-se a crise. Nova ordem pode começar.
A crise representa purificação e oportunidade de crescimento. Não precisamos recorrer ao idiograma chinês de crise para saber desta significação. Basta nos remeter ao sânscrito, matriz de nossas línguas ocidentais.
Em sânscrito, crise vem de kir ou kri que significa purificar e limpar. De kri vem crisol, elemento com o qual limpamos ouro das gangas e acrisolar que quer dizer depurar e decantar. Então, a crise representa um processo crítico, de depuração do cerne: só o verdadeiro e substancial fica, o acidental e agregado desaparece.
Ao redor e a partir deste cerne se constrói outra ordem que representa a superação da crise. Ela se traduzirá num curso diferente das coisas. Depois, seguindo a lógica da crise, esta ordem também entrará em crise. E permitirá, após processo crítico de acrisolamento e purificação, a emergência de nova ordem. E assim sucessivamente, pois essa é a dinâmica da história.
A crise possui também uma dimensão pessoal, em várias situações da vida e a maior de todas: a crise da morte. A crise possui também uma dimensão cósmica que é o fim do universo que para nós não acaba na morte térmica, mas numa incomensurável explosão e implosão para dentro de Deus.
Entretanto, todo processo de purificação não se faz sem cortes e rupturas. Daí a necessidade da de-cisão. A de-cisão opera uma cisão com o anterior e inaugura o novo. Aqui nos pode ajudar o sentido grego de crise.
Em grego krisis, crise, significa a decisão tomada por um juiz ou um médico. O juiz pesa e sopesa os prós e os contras e o médico ausculta os vários sintomas da doença. À base deste processo ambos tomam suas decisões pelo tipo de sentença a ser proferida ou pelo tipo de doença a ser combatida. Esse processo decisório é chamado crise.
O Brasil vive, há séculos, protelando suas crises por faltar às lideranças ousadia histórica de tomar decisões que cortem com o passado perverso. Sempre se fazem conciliações negociadas a pretexto da governabilidade. Desta forma sutilmente se preservam os privilégios das elites e novamente as grandes maiorias são condenadas a continuar na marginalidade social.
A crise do capitalismo é notória. Mas nunca se fazem cortes estruturais que inaugurem nova ordem econômica. Sempre se recorre a ajustes que preservam a lógica exploradora de base, como ocorreu recentemente com a Grécia. Bem disse Platão em meio à crise da cultura grega: “as coisas grandes só acontecem no caos e na krisis”. Com a de-cisão, o caos e a crise desaparecem e nasce nova esperança.
Então se inicia novo tempo que, esperamos, seja mais integrador, mais humanitário e mais cuidador da Casa Comum.

Os sete mandamentos para prevenir a Doença de Alzheimer:

Os sete mandamentos para  prevenir a Doença de  Alzheimer:
1-Consuma pouca gordura saturada e trans
2- Legumes, vegetais( feijão, lentilha, ervilhas), frutas e grãos integrais devem ser os principais integrantes da dieta diária
3-Um pequeno punhado de nozes ou sementes deve ser ingerido diariamente para aporte de vitamina E
4- Ingestão diária de alimentos ricos em  vitamina B12 ( carnes, ovos, peixes) ou uso diário desuplementos vitamínicos
5- Se necessário o uso de vitaminas , estas devem  ser preferencialmente sem ferro e cobre.
6- Evitar uso de panelas revestidas, antiácidos, fermento em pó e outros produtos que contribuam para o consumo de alumínio
7- Exercícios aeróbios por 40 minutos 3 x por semana devem ser realizados.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Agroecologia "agricultura do simples ao complicado" internet

"Elogie sempre que puder. O ser humano precisa de um estímulo para crescer. Mostre o sabor da bondade para os outros"  Arthur Hisoka


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18 de abril de 20150
Sabia que você pode cultivar saúde no jardim com  plantas medicinais fáceis de cuidar?Alecrim,  manjericão, cidró, hortelã  são algumas delas.  Para cultivá-las é necessário sol direto, terra fértil, vaso ou floreira (ou pode plantar na terra direto), água para regar e  mudas  das plantas que se compra na floricultura ou no supermercado. Com poucos cuidados você terá folhas frescas e sem agrotóxicos para fazer seu chá medicinal a hora que quiser.  Estas plantas têm as folhas perfumadas. Se tiveres dúvida de qual planta se trata, pegue um raminho e amasse com os dedos. Pelo aroma exalado pela folha vai conseguir identificar a espécie. 
Foto: Helena Schanzer  - variedade de temperos em floricultura
Foto: Helena Schanzer – variedade de temperos em floricultura

alecrim (Rosmarinus officinales) é um arbusto ramificado que gosta de solo seco entre uma rega e outra, além de solo arenoso. É bastante resistente. Muito usado na culinária, na farmácia e perfumaria. Tem propriedades estimulantes, usado para dar força e ânimo para quem sente fraqueza e exaustão.
Rosmarinum officinallis - alecrim
Foto: Helena Schanzer – Planta adulta de Rosmarinum officinallis – alecrim

A *hortelã (Mentha spicata) é muito usadA para fins medicinais. Toda a parte aérea da planta é aproveitada.  É apropriada para  mal estar estomacal, descongestionante nasal e antigripal. O óleo essencial é amplamente usado na farmacologia e cosmetologia. Usam-se as folhas frescas para saladas e temperos.
Hortelã, menta
Foto: Helena Schanzer – Mentha spicata – hortelã

O *manjericão  (Ocimum basilicum) é uma planta herbácea de 30 a 50 cm de altura, cultivada em hortas para condimento e fins medicinais.  Na forma de chá, serve para tratar sintomas da gripe e para gargarejo. As folhas frescas são saborosas em saladas e como tempero.

Foto: Helena Schanzer – Manjericão
O *capim cidró ou capim limão (Cymbopogon citratus) é uma herbácea com folhas longas e perfumadas. Usada para fins industriais e medicinais. O chá das folhas tem ação calmante e relaxante, induzindo naturalmente ao sono. O óleo é usado como aromatizador e as folhas novas usadas na culinária oriental ( tailandesa).
Foto: Pixabay  - capim cidró ou capim limão
Foto: Pixabay – capim cidró ou capim limão

Escolha a espécie de planta medicinal que quer plantar.  Prepare um vaso com dreno  e uma mistura de terra com composto orgânico e areia.
Foto: Pixabay  - Para plantar  ervas é necessário  substrato e pá de jardim
Foto: Pixabay – Para plantar as ervas precisa de substrato e pá de jardim

Siga o passo a passo abaixo. Por fim coloque  a muda no centro do vaso, cubra com composto orgânico e firme ela com as mãos na terra.  Molhe bastante e aguarde a colheita das folhas perfumadas!


Como preparar o dreno do vaso:
Foto: Helena Schanzer - vaso com drenos de isopor
Foto: Helena Schanzer – vaso com drenos de isopor
Foto: Helena Schanzer - vaso com bidim
Foto: Helena Schanzer – vaso com bidim
Foto: Helena Schanzer - vaso com terra
Foto: Helena Schanzer – vaso com terra
Espécies das plantas medicinais com flores e detalhes: hortelã, alecrim, manjericão e capim cidró. Todas tem flores melíferas muito visitadas pelas abelhas e borboletas.
Foto: Pixabay - Hortelã
Foto: Pixabay – Hortelã
Foto: Pixabay   -  flores da hortelã
Foto: Pixabay – flores da hortelã
Foto: Pixabay - folhas do alecrim
Foto: Pixabay – folhas do alecrim

Foto: Pixabay  - flores do alecrim
Foto: Pixabay – flores do alecrim
Foto: Pixabay  - Manjericão com irrigação por gotejamento
Foto: Pixabay – Manjericão com irrigação por gotejamento
Foto: Wikimedia www.gardenology.org - capim limão
Foto: Wikimedia www.gardenology.org – capim limão

* Plantas medicinais no Brasil, Nativas e exóticas. Harry Lorenzi e F.J. Abreu Matos. Instituto Plantarum, 2002.


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Postado por alexandre e alana no Estágio no Sítio dos Herdeiros em 7/25/2015 08:33:00 AM
"Elogie sempre que puder. O ser humano precisa de um estímulo para crescer. Mostre o sabor da bondade para os outros"  Arthur Hisoka


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18 de abril de 20150
Sabia que você pode cultivar saúde no jardim com  plantas medicinais fáceis de cuidar?Alecrim,  manjericão, cidró, hortelã  são algumas delas.  Para cultivá-las é necessário sol direto, terra fértil, vaso ou floreira (ou pode plantar na terra direto), água para regar e  mudas  das plantas que se compra na floricultura ou no supermercado. Com poucos cuidados você terá folhas frescas e sem agrotóxicos para fazer seu chá medicinal a hora que quiser.  Estas plantas têm as folhas perfumadas. Se tiveres dúvida de qual planta se trata, pegue um raminho e amasse com os dedos. Pelo aroma exalado pela folha vai conseguir identificar a espécie. 
Foto: Helena Schanzer  - variedade de temperos em floricultura
Foto: Helena Schanzer – variedade de temperos em floricultura

alecrim (Rosmarinus officinales) é um arbusto ramificado que gosta de solo seco entre uma rega e outra, além de solo arenoso. É bastante resistente. Muito usado na culinária, na farmácia e perfumaria. Tem propriedades estimulantes, usado para dar força e ânimo para quem sente fraqueza e exaustão.
Rosmarinum officinallis - alecrim
Foto: Helena Schanzer – Planta adulta de Rosmarinum officinallis – alecrim

A *hortelã (Mentha spicata) é muito usadA para fins medicinais. Toda a parte aérea da planta é aproveitada.  É apropriada para  mal estar estomacal, descongestionante nasal e antigripal. O óleo essencial é amplamente usado na farmacologia e cosmetologia. Usam-se as folhas frescas para saladas e temperos.
Hortelã, menta
Foto: Helena Schanzer – Mentha spicata – hortelã

O *manjericão  (Ocimum basilicum) é uma planta herbácea de 30 a 50 cm de altura, cultivada em hortas para condimento e fins medicinais.  Na forma de chá, serve para tratar sintomas da gripe e para gargarejo. As folhas frescas são saborosas em saladas e como tempero.

Foto: Helena Schanzer – Manjericão
O *capim cidró ou capim limão (Cymbopogon citratus) é uma herbácea com folhas longas e perfumadas. Usada para fins industriais e medicinais. O chá das folhas tem ação calmante e relaxante, induzindo naturalmente ao sono. O óleo é usado como aromatizador e as folhas novas usadas na culinária oriental ( tailandesa).
Foto: Pixabay  - capim cidró ou capim limão
Foto: Pixabay – capim cidró ou capim limão

Escolha a espécie de planta medicinal que quer plantar.  Prepare um vaso com dreno  e uma mistura de terra com composto orgânico e areia.
Foto: Pixabay  - Para plantar  ervas é necessário  substrato e pá de jardim
Foto: Pixabay – Para plantar as ervas precisa de substrato e pá de jardim

Siga o passo a passo abaixo. Por fim coloque  a muda no centro do vaso, cubra com composto orgânico e firme ela com as mãos na terra.  Molhe bastante e aguarde a colheita das folhas perfumadas!


Como preparar o dreno do vaso:
Foto: Helena Schanzer - vaso com drenos de isopor
Foto: Helena Schanzer – vaso com drenos de isopor
Foto: Helena Schanzer - vaso com bidim
Foto: Helena Schanzer – vaso com bidim
Foto: Helena Schanzer - vaso com terra
Foto: Helena Schanzer – vaso com terra
Espécies das plantas medicinais com flores e detalhes: hortelã, alecrim, manjericão e capim cidró. Todas tem flores melíferas muito visitadas pelas abelhas e borboletas.
Foto: Pixabay - Hortelã
Foto: Pixabay – Hortelã
Foto: Pixabay   -  flores da hortelã
Foto: Pixabay – flores da hortelã
Foto: Pixabay - folhas do alecrim
Foto: Pixabay – folhas do alecrim

Foto: Pixabay  - flores do alecrim
Foto: Pixabay – flores do alecrim
Foto: Pixabay  - Manjericão com irrigação por gotejamento
Foto: Pixabay – Manjericão com irrigação por gotejamento
Foto: Wikimedia www.gardenology.org - capim limão
Foto: Wikimedia www.gardenology.org – capim limão

* Plantas medicinais no Brasil, Nativas e exóticas. Harry Lorenzi e F.J. Abreu Matos. Instituto Plantarum, 2002.


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Postado por alexandre e alana no Estágio no Sítio dos Herdeiros em 7/25/2015 08:33:00 AM