‘ Vida do Irmão Armando Corbellini
Detalhes Norma C.C. Corbellini Zanatta
Irmão Primo Armando Corbellini, conhecido por Irmão Pacômio e também Irmão Cordeiro ou simplesmente Armando nasceu em Garibaldi –RS. Foi professor do Guerrilheiro Jonas Zabinbi em Moçambique, porém o presidente era Samora Machel. Os negro tinham raiva dos brancos e no dia 28-10-1973 desejavam enforca-lo em praça pública. Então os alunos do Irmão Armando contaram para ele que seria enforcado, e o colégio dos irmãos marista estava cercado de policias com metralhadores.
Irmão Armando pegou os seus documentos e disse que ia fugir. Aproveitou para se despedir do diretor do colégio e disse vou fugir para o aeroporto. O diretor disse-lhe onde vais? Apenas disse que iria fugir. No aeroporto ele foi para a Rodésia, chegando lá não conseguiu aterrizar, então teve que retornar para Moçambique e lá ao chegar os policiais o prenderam.
Foi preso e colocado no campo de concentração e tinha cobras, ratos e só comia farinha de milho e mandioca misturada com água. O porteiro do campo de concentração era seu ex-aluno que sempre lhe dizia foge professor Armando. Porém Armando dizia: fugir para onde se estou aqui preso. Um dia o aluno combinou que às 4hs da madrugada abriria o portão e o professor Armando embarcava num Jeep, porém o motorista não sabia o que estava acontecendo, e assim o levaria até a fronteira com a Rodésia. Quando o motorista perguntava para onde o Sr vai, O professor Armando respondia que ia caçar. O Motorista o deixou na fronteira com a Rodésia, e assim caminhava de dia e a noite dormia empoleirado nas árvores por medo das ferras. Irmão Armando bebia água do orvalho até chegar na fronteira com a Rodésia e se alimentava frutas silvestres insetos porém passou muita fome.
Na Rodésia tomou o avião para Portugal, porém ao chegar também enfrentou muitas dificuldades pois estava em guerra civil. Por fim deram-lhe permissão e ele foi até os colégio dos Irmãos Maristas de Portugal, deram-lhe roupas e comida e o acolheram. Quando foi possível lá pelos anos de 1975 retornou para o Brasil e fixou-se na província do Rio de Janeiro. Onde passou trabalhar colocando os refugiados de guerra e pessoa que fugiam de Moçambique em lugares mais tranqüilos.
Em Moçambique quem trabalhavam eram as mulheres, pois os homens ficaram caçando, caçando borboletas, insetos, frutas para depois comer.
Todos os anos retornava para o Rio Grande do Sul e visitava os parentes e amigos. Contava com alegria as histórias de Moçambique e chorava ao ver as mesas cheias de comida. Gostava de comer milho verde, figos, uva e gostava de almoçara na casa dos parentes.
Levantava de madrugada e dirigia-se ata a linha Araripe na antiga casa Paterna, caminhando a pé. Lá ajudava a apanhar uva e também visitava os parentes, sobrinhos durante o tempo de férias. Também visitava outros lugares tais como Guaporé na casa de sua Irmã Irene Corbellini, sobrinhos, visitava a casa de seu no Irino Stefano Corbellini em Curitiba, e sobrinhos.
Um dia estava em férias na linha Araripe em Garibaldi na casa de Lurdes Brugalli Corbellini (antiga casa patena) sentiu uma crise de asma muito grande, e a sobrinha Lurdes queria interná-lo no hospital de Garibaldi mas ele não permitiu. Em Garibaldi hospedava-se na casa de Ibanor Corbellini, Norma Corbellini Zanatta, Lurdes B. Corbellini, Irmãos Maristas e outras, em Guaporé na Casa de Irene Corbellini, sobrinhas e Curitiba na casa Irino Stefano Corbellini. Em Lajeado era muito amiga da dentista Rosane Vogt e outras pessoas que a gente não recorda.
Frei Paulo Zanatta sobrinho do Irmão Armando Corbellini que retornou de um curso em Petrópolis o visitou no Rio de janeiro no colégio São José na Tijuca. Lá presenciou o Irmão Armando jogar Bademintom, talvés seja o precursor deste esporte neste país.
Ele comentou que uma irmão dele casou-se com um índio e todos os anos também visitava essa irmã e ajudava com roupas e alguma ajuda financeira Armando era filho da viúva Esterina Notari Corbellini que casou com o viúvo Imério Corbellini. Os filhos do bisavô colocaram todos os seus bens fora e tiveram que morar de aluguel, era bem na esquina do em frente do Salão “rex populi” de Garibaldi ou onde é hoje a loja de Ricardo Aliatti, ali era o hotel de propriedade de Imério Corbellini.
Armando Corbellini escreveu os seguintes livros:
1946- Poesia com o título Gotas de Bálsamo
1958 – Poesia com o título também Gotas de Bálsamo
1968 Poesia com o título, também Gotas de Bálsamo
1968 publicou um livro sobre costumes de algumas raças Africanas (quipungos e cacondas)
1972 publicou 118 conferências feitas em rádio.
Irmão Armando Corbellini faleceu no Rio de Janeiro em junho de 1996. A casa onde hoje é o Bar do Malvessi era Luiz Corbelleni,(cortume) irmão mais velho do Irmão Armando.
O motivo que os irmãos do Irmão Armando foram morar na Vila Sério eram os seguintes. sonho de mais terras pois a família era muito grande e também que o Batista Corbellini ia de carroça buscá-los em Garibaldi. Batista Corbellini irmão do Armando Corbellini, morava em 7 de setembro. Um dia o frei franciscano Tiago disse para o Batista Corbellini que Sério se tornaria Paróquia, então todos os Corlellini se mudaram para Sério.(segundo informações de (Arnaldo Corbellini em 2007)
Frei Lucas Corbellini, era filho de Batista Corbellini e Adelle Branchi, tmabém na Vila Sério foram Morar Paulo Corbellini (tinha moinho). Severino Corbellini foi morar em Porongo ao lado de Sério, mas lá moravam José Corbellini e Ângelo Cobellini. Em Sério eles compraram terras do Alberto Sério que também era de Garibaldi. O nome de Sério derivou de Alberto Sério que tinha esse sobrenome. Batista Corbellini para construí a casa tirava os cestos do cargueiro das mulas e amarrava as tábuas e estas puxavam no local onde seria construída a casa. Essa madeira foi serrada no engenho de Abraão Kinipof. Os Corbellini passam muito trabalho nesses lugares pois não havia nada nesses lugares naquele tempo.
Arnaldo Corbellini sobrinho do Irmão Armando Corbellini lembra que deu uma peste de ratos no ano de 1937 em Sério que não podiam salvar mais nada e foi confirmada pela Norma Corbellini Zanatta tinha 12 anos naquela época.
A VIDA DO IRMÃO PACÔMIO
Elvo Clemente
No dia 1 de junho de 1996, sábado, entregou sua bela alma a Deus na casa são José de Mendes, Rio de Janeiro, Irmão Pacômio, no registro civil Armando Corbellini, que aos longos anos de África assumiu o nome de Armando Cordeiro. Nascido em Garibaldi da tradicional família Corbellini, no distrito de Araripe. Freqüentou as aulas no Colégio Santo Antônio, depois dirigiu-se para o Instituto Champagnat. Terminada a formação marista e pedagógica iniciou a sua trajetória de professor nos colégios de Santa Maria, Rosário, Internato Paranaense, de Curitiba. Em 1948, o Irmão Afonso abria as fundações maristas em Portugal e Moçambique. Irmão Pacômio deixou os pagos e lançou-se à aventura de África; Moçambique e Angola de 1948 a 1975. A chegada gloriosa não imaginava a retirada em fuga 27 anos depois. Voltou ao Brasil para dedicar-se à recepção e colocação dos refugiados e fugitivos brancos de Angola e Moçambique que em 1976 se organizavam independentes sob o regime marxista.
Milhares de refugiados receberam das mãos do irmão Armando Cordeiro o auxilio, novo assentamento na terra hospitaleiras do Brasil, no Estado do Espírito Santo, no Rio de Janeiro ou alhures. Não tinha descanso do dia ou de noite para atender os refugiados carentes de comida, vestuário, de moradia. A tudo ele acorria para salvar os irmãos necessitados. Nesse trabalho, passaram-se largos dez anos. Depois que as coisas serenaram do lado dos refugiados, Irmão Pacômio ofereceu-se para nova missão – meninos de rua da zona da Tijuca, ali perto do Colégio são José. Longos dias de sacrifícios e privações salvaram e encaminharam dezenas e centenas de jovens para um emprego, para uma vida mais digna e mais útil a ser vivida.
Em janeiro último, tendo encerrado a sua missão junto dos meninos de rua, resignou-se a recolher as armas e bagagens na Casa São José, em Mendes, Rio de Janeiro, onde no dia 1º Nossa Senhora foi buscá-lo para recompensar-lhes a existência octagenária a serviços dos alunos nos colégios, das comunidades em Angola e Moçambique e na dedicação aos desvalidos.
Irmão Pacômio foi uma figura singular como professor, como vigilante de internato, como coirmão e companheiro de estudos e trabalhos. Recordo aquele perfil, severo, feito estátua de pedra que logo se transformava em amigo e confidente.
Irmão Pacômio , poeta, pára-paraquedista, professor de Língua Portuguesa, beletrista. Soube, como poucos, dedicar o mistério da alma humana nos versos e nos gestos humanitários e fraternais. Descansa o coração inquieto após tantas batidas de amor em prol do bem de tatos, como aconteceu em 1994, em prol dos reféns da Unita, libertados graças ao telefone do Irmão Pacômio ao Savimbi, de que fora protetor e amigo.
A generosidade constante e prodigiosa, que acompanhou aos 81 anos e quatro meses do irmão Pacômio, Armando Corbellini ou Armando Cordeiro, é lição perene para as gerações atuais e futuras, que procurarem trilhar os caminhos do Padre Marcelino Champagnat e de Maria Santíssima.
Irmão Elvo Clemente é Irmão Marista
CURRÍCULUM VITAE
Nome: Primo Armando Corbellini,
quando se fez Irmão Marista, recebeu, o nome de irmão
Pacômio, porque tinha sido aluno do irmão Pacômio.
nos seus escritos assinava sempre armando Cordeiro,
por isso que era chamado de irmão Cordeiro.
Livros que 1946 – Poesia com o título Gotas de Bálsamo;
Escreveu 1958- Poesia com o título também, Gotas de Bálsamo
1968 – Poesia com o título, também Gotas de Bálsamo
1968- publicou um livro sobre costumes de algumas raças
Raças Africanas (quipungos e cacondas)
1972 – publicou 118 conferências feitas em rádio.
Cursos - Letras Clássicas na PUC de Porto Alegre
Feitos - Filosofia “ “ “ “ “
- Ciências Politicas e Econômicas na PUC
- Escola Normal Superior no Instituto Superior Champagnat
de Porto Alegre.
-Educação Física no Instituto de Educação Física de P. Alegre.
- Enfermeiro na Escola de Enfermagem no Hospital Militar de
Cruz Alta, hoje é ainda instrutor de Pilotagem em Brevê de
Pilotos e acrobacias, é também instrutor de Paraquedismo.
Idiomas que Português, Espanhol, francês, Inglês, Italiano, alemão, grego,
Fala e latim.
Línguas Africanas Landim e Chicena, Idioma de Moçambique.
Países que: Moçambique, Angola, Ex Congo Belga, Rodesia, África do Sul
Trabalhou
Conhece Zâmbia, Malani, Ex Congo Francês, Tansania na África
Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, França, Bélgica, Holanda,
Sul da Alemanha.
Palestina e Líbia no Médio Oriente
Ceilão, Goa, Damão, Diu e Macau no Estremo Oriente.
México na América do Norte.
Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile na América do Sul
Prêmios recebidos 1º . 1968 Um prêmio de rádio pela suas conferências
Através da Rádio Pax e Eclésia.
2º . 1972. A pessoa mais conhecida de Moçambique e Angola
Também visita à Europa.
3º Em concuros de cães amestrados 8 taças – 1 menção honrosa.
Obras de
Assistência Social Criou um obra chamada “ Obra do coração do Irmõ Cordeiro” que
Mantinha
a) Um asilo para moças abandonadas
b) Um asilo para crianças abandonadas
c) Um asilo para velhos desamparados
d) Um instituo para Recuperação de Cegos.
Atualmente Faz um trabalho de Assistência Social para portugueses que tiveram
De abandonar Moçambique e Angola, num movimento chamado MAEP
= Movimento de Apoio aos Emigrantes Portuguses.
E agora ouviremos...
1978
Morte: Faleceu a 1º de junho de 1996 na casa de Repouso em Mendes Rio de
Janeiro. Com 80 ano de vida e 62 anos de vida religiosa.
Em Vitória me aguardava Irmão Cordeiro. Há anos eu lhe prometia essa visita. Seguimos à Anchieta (70Km de Vitória) onde ele mora. Estava tudo arquitetado para minha vinda. No dia seguinte levou-nos a fazer turismo, mostrando-me as praias que eu deveria ir durante a semana. Apresentou-me Cássia que me ciceroniaria quando de sua ausência. Juntas fomos com ele à Olivânia local onde ele leciona Português, Inglês, História, Geografia e, Relações Humanas de 2º a 4º feira (fica a 70 km de Anchieta), os restantes dos dias ele leciona no colégio de freiras em Anchieta. Ele, esse velhinho muito jovem das fotos que seguem (70 anos). Voltamos com o seu fusquinha eu e Cássia para Anchieta. Passemos em Piuma, Iriri, Castelhanos, praias lindas, pena que choveu o restante da semana, deu para descansar um pouco. Irmão Cordeiro foi ótimo planejou tudo: cedinho vinha com o pão e leite, depois o almoço... Segui à vitória para passar o fim de semana
Segue fotos Foto
Irmão Cordeiro e Cássia
Em Olivânia ou coqueiro segundo alguns,
Devido ao enorme e solitário coqueiro
Visto na foto. Vista da escola
Xérox do álbum de Rosane M. Vogt
IRMÃO CORDEIRO OU IRMÃO PACÕMIO
Vou tentar ser breve ao contar algo sobre uma pessoa que admiro muito, que certo dia já distante, conheci em uma viagem de Lajeada à Santa Maria quando eu lá estudara. Gostei de seus escritos que me mostrara e, desde então ele me enviara algumas poesias e, todo janeiro apontava em casa. Passados alguns dias em sua casa passei a entender certas coisas, li seus escritos também.
Terminada a formação em seminário dos maristas e na PUC, trabalhou como professor em Santa Maria, Curitiba, Porto Alegre e Cruz Alta.Após estudos na França e estágio em Portugal parte para Angola. É ele fundador de quase todos os colégios de Moçambique e Angola. (colônia portuguesa na África), tornando-se um ídolo dos jovens. Criou escolas por Angola. É ele o fundador de quase todos os colégios de Moçambique e Angola. (Maputo, Sá da Bandeira, Silva Porto e Luanda, etc.) Organizou festivais desportivos a favor da Obra do Coração para obter fundos para as instituições que criara. Foi tudo sob muito sacrifício, Irmão Cordeiro não mediu esforços para tal, por isso tem um grande sentimento de revolta atualmente quando está tudo em mãos comunistas que destruíram tanta coisa... Aos 50 anos teve brilhante êxito em aulas de pára-quedismo, salientou-se entre muitos jovens. Dá shows de acrobacias com cães amestrados que também saltavam de para quedas. É uma figura popular badalada no jornal star na África do Sul.
Foi à voz mais ouvida na rádio PAX durante 8 anos, proferindo palestras sobre jovens, drogas, doentes, presos. Criou como filho adotivo Jonas Savimbi, permitiu-lhes estudos no exterior, daí a compreensão de sua influência na libertação de prisioneiros ainda hoje na África do Sul.
Quando da luta da independência de Moçambique ele era uma pessoa muito influente, instrutor de pára-quedismo, e piloto, de grande prestígio entre os jovens e, por isso acabou se dando mal. As novas autoridades marxistas e ateus quiseram pretendê-lo para as suas fileiras ao que ele se negou por implicarem princípios e ideologias que se opõem sua formação. Foi então internado em um campo de concentração ou REEDUCAÇÃO, ao norte, logo que o poder lhes foi entregue de mão beijada pelo governo provisório revolucionário de Lisboa. Foram passagens que o amigo nem gosta de lembrar. Queimavam-lhe o corpo, ele tem um número em seu corpo, escrito à brasa, despertavam-lhes p desejo sexual colocando-o nu em companhia de mulheres nuas e, se ele as tocasse seria morto. Colocaram espingarda no ânus, o que lhe causou cirurgias mais tarde. Ele alimentava-se de insetos e, quando nessa malesa total saiu de sua alma o soneto que segue gravado na palhoça que ficou meses, as letras eram de sangue e ele jamais o esqueceu... (no barro)
Poesia do Irmão Cordeiro
Sinto que morro lentamente à fome
Meu corpo treme, sou uma chaga e dor,
Sangram-me as mãos e os pés, sinto o torpor.
Sinto a agonia que foi e consome
A noite é longa e cruelmente insone
Gemem fantasmas entre as trevas
Horror...
Correm insetos em meu corpo e o ardor
Gera um inferno sem igual, sem nome.
Tornai-me um verme da crueldade humana
Meu corpo nu, marcado pela violência,
Corteja o sangue de uma vingança insana
Não peço aos homens nem perdão, nem clemência
Ao Deus que tudo vê e nada engana
Proclamo a minha fé e inocência
Certo dia dirigentes da Frelino de visita ao campo de concentração viram a avioneta que haviam estacionado levantar vôo e desaparecer. Nela ia Irmão Cordeiro a caminho da Rodésia e da liberdade. Rastejou-se até ela e se foi, mas teve que saltar de para quedas ainda sob território de Moçambique, perto da fronteira. Ainda andou durante dias esfomeado e sedento a vaguear pelos ínvios trilhos da floresta tropical.
Conseguiu atingir a Rodésia, voltando ao Brasil. Chegando ao Brasil resolveu viver para lecionar, mas não se contentou. Ficou sabendo que grande números Luso-ultramarinos que ali haviam procurado refúgio estavam a ter dificuldades em se instalarem no país. Trabalhou então por 4 anos para imigração portuguesa, percorreu o Brasil do Iapoque ao Chuí atrás de empregos, consegui para 3022 famílias. Conseguia fundos ora como piloto ou pulverização de campos de soja, de trigo e canaviais, ora como tratorista no devastamento de matas para a plantação de café, como enfermeiro em hospitais ou casas de saúde, cozinheiro ou servente em restaurantes.
Quando a terra voltar a sorrir eu dia.../ ao longe o trovejar brando e Ameno será amigo/ Lembrará apenas canhão que libertará a terra,/ A terra, única herança para nossas crianças e dádivas/ só assim voltará a sorrir a nossa terra nesses dias...
Jaguar Negro dos Jegas.
Recebi estes relatos de Rosane M Vogt Rua Duque de Caxias 69 195 900 000 Lajeado RS
Fone: (51) 37101506
(51) 37101934 casa
99854417 celular
Segue fotografia
Desviou da prostituição moças vindas emigradas ao Rio de Janeiro. Agora resolveu acomodar-se em Anchieta. Irmão Cordeiro passara 30 anos na África. Anos se passaram e, por vezes a UNITA (união Nacional para a Independência de toda Angola) liderada por Jonas Savinbi (o filho adotivo do Irmão Cordeiro, estudou nos colégios que criou) solicita a presença de Irmão Cordeiro que é a única pessoa credenciada para tratar com a UNITA a libertação de reféns. Savimbi infiltrou-se em florestas e possui grande domínio do território. Há 4 anos atrás irmão Cordeiro foi chamado para libertar 3 brasileiros. Li os escritos a respeito dessa aventura digamos assim, tal engembração que envolve tal, está para ser lançado o livro que relata detalhadamente como é uma ação assim.
Os dias em que lá estive uma inquietação invadia o meu amigo: recebera visitas com apelos para intervir na busca de 3 irmãos desaparecidas, lá vai o irmão agir novamente, não queria arriscar a vida mas só fica tranqüilo se conseguir ir, para isso há muita história por que passar, já que ele pertence à instituição marista.
Realmente esse homem é Boêmio do Amor e de Caridade. KWACHA (viva)
Obs.: Savimbi já tomou 1/3 do território nacional.
Como um homem que vive entre canhões pode inspirar-se o escrever? Seguem seus versos. Esquecida a mágoa da humilhação da terra quando o sol nascer quente e a lua redonda soltar o batuque velho e quente, então estará voltando a terra e sorrir nesse dia...
Savimbi
Aventura maior entre as venturas/ Que encher um coração possa a gente/ É ter a alma para a desventura/ De outros seres aberta eternamente? É sentir as alheiras desventuras/ num sentimento extremo de quem sente/ As mágoas de outros trágicas, escuras/ Em si vibrando infinitamente/ E poder dar um pouco de alegria/ A cada coração que a dor sombria/ envolve na tristeza do seu manto/ É ir piedoso pela estrada afora/ entre a miséria que soluça e chora/ matando a fome e enxugando o pranto/
Savimbi
segunda-feira, 7 de maio de 2007
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Um comentário:
Nem mesmo o Irmão Cordeiro merecia esta página!
Para além do português verdadeiramente inconcebível, as incorrecções factuais e as discrepâncias históricas, que são multíplas e variadas, arruinam a memória de qualquer educador.
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